Governador eleito fala de seus 4 anos de governo que inicia-se em Janeiro 2015
Pedro Henrique Freire/Imparcial
Em entrevista exclusiva para o jornal O Imparcial, Flávio Dino, governador eleito do Maranhão deu a entender como será a sua gestão nos próximos quatro anos. Com mais de 60% dos votos, o candidato do PCdoB derrotou já no primeiro turno o senador Lobão Filho (PMDB), escolhido pelo grupo Sarney (com o apoio do PT) para tentar prolongar a hegemonia do clã que domina o estado desde 1965. O governador falou de tudo um pouco. Criticou o atual governo, que, segundo ele, não colabora com a equipe de transição, elogiou os secretários que escolheu, além da importância da transparência que será uma das bandeiras do seu governo.
Flávio Dino ainda não tomou posse, mas já iniciou uma frenética rotina de trabalho. Planeja o próximo governo orientando e escolhendo bem seus secretários, estudando informações repassadas pelo atual governo e tomando decisões importantes para o futuro do estado. Confira abaixo algumas frases importantes ditas pelo novo governador do Maranhão durante a entrevista.
“Nós já preenchemos 90% dos cargos de primeiro escalão e a presidência dos órgãos. Faltam duas ou três secretarias apenas. Todos já estão trabalhando e eu tenho feito uma sequência de reuniões individualizadas, ouvindo as primeiras impressões deles sobre as secretarias e já modulando um pouco as prioridades.”
“Acho uma grande colaboração que o grupo Sarney presta ao Maranhão é fazer a oposição. Eles ficarão na oposição, acho que isso é bom pra eles e é bom para o estado, pois queremos ter uma oposição que nos cobre, fiscalize, isso eleva a cultura democrática do Maranhão.”
“A legitimação não pode emergir apenas das urnas, tem que ser algo que se renova cotidianamente pelo exercício democrático do poder. Agora, nós temos a governabilidade institucional, no âmbito parlamentar. Não apenas no âmbito parlamentar, mas, sobretudo nele. Nós temos uma ótima bancada na Assembléia que já demonstrou as suas virtudes, inclusive na oposição, porque é, de grande medida,”
“Nós temos muitos problemas crônicos, que vêm se acumulando por anos, décadas, e que compõem um conjunto no cenário de muitas dificuldades. Autenticamente nós teremos uma herança maldita, representada por contratos inexplicáveis, aluguéis sem sentido, contratos superfaturados, obras abandonadas, obras mal planejadas, dívidas com precatórios.”
“A transparência funda uma nova cultura política. É o que garante que esse ciclo político coronelista no Maranhão ficou para trás. O nosso estado praticamente, desde sempre, apenas trocou de coronel, trocou de oligarquia, trocou o personagem que ainda hegemoniza a cena política, mas não mudou os métodos.”
“Nós já preenchemos 90% dos cargos de primeiro escalão e a presidência dos órgãos. Faltam duas ou três secretarias apenas. Todos já estão trabalhando e eu tenho feito uma sequência de reuniões individualizadas, ouvindo as primeiras impressões deles sobre as secretarias e já modulando um pouco as prioridades.”
“Acho uma grande colaboração que o grupo Sarney presta ao Maranhão é fazer a oposição. Eles ficarão na oposição, acho que isso é bom pra eles e é bom para o estado, pois queremos ter uma oposição que nos cobre, fiscalize, isso eleva a cultura democrática do Maranhão.”
“A legitimação não pode emergir apenas das urnas, tem que ser algo que se renova cotidianamente pelo exercício democrático do poder. Agora, nós temos a governabilidade institucional, no âmbito parlamentar. Não apenas no âmbito parlamentar, mas, sobretudo nele. Nós temos uma ótima bancada na Assembléia que já demonstrou as suas virtudes, inclusive na oposição, porque é, de grande medida,”
“Nós temos muitos problemas crônicos, que vêm se acumulando por anos, décadas, e que compõem um conjunto no cenário de muitas dificuldades. Autenticamente nós teremos uma herança maldita, representada por contratos inexplicáveis, aluguéis sem sentido, contratos superfaturados, obras abandonadas, obras mal planejadas, dívidas com precatórios.”
“A transparência funda uma nova cultura política. É o que garante que esse ciclo político coronelista no Maranhão ficou para trás. O nosso estado praticamente, desde sempre, apenas trocou de coronel, trocou de oligarquia, trocou o personagem que ainda hegemoniza a cena política, mas não mudou os métodos.”
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