Justiça já bloqueou mais de R$ 100 mil de investigados da Lava Jato
O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal informaram ontem terça-feira (25) ao juiz federal Sérgio Moro, responsável pelo processo da Operação Lava Jato na primeira instância, que bloquearam R$ 18.830.631,35 de três suspeitos de envolvimento no esquema de corrupção que tinha tentáculos na Petrobras: Renato de Souza Duque, ex-diretor de Serviços da estatal; Othon Zanoide de Moraes Filho, ex-diretor da Queiroz Galvão, e Ildefonso Colares Filho, ex-presidente da mesma construtora.
Os três foram presos nesta nova etapa da operação policial. Duque teve a prisão temporária convertida em preventiva e continua detido, enquanto os outros dois executivos já foram libertados.
Com o bloqueio ontem terça-feira, a soma dos valores imobilizados nas contas de investigados pela Lava Jato já alcançou R$ 100.316.759,10. Em despacho, o juiz federal havia determinado que o Banco Central bloqueasse o dinheiro que fosse encontrado em nome de 16 suspeitos e três empresas investigadas, até o limite individual de R$ 20 milhões.
Dos R$ 17.170.867,83 confiscados pelo Banco do Brasil nas contas de Colares Filho, 99,9% correspondem a investimentos em Letra de Crédito de Agronegócio (LCA), título lastreado em negócios realizados por produtores rurais que é isento de imposto de renda. Outros R$ 105,16 foram encontrados em uma das contas correntes do diretor da Queiroz Galvão.
Já Othon Zanoide teve R$ 23.730,83 bloqueado em um fundo de investimento e outros R$ 958.229,71, em LCA, ambos no Banco do Brasil. Na semana passada, o Banco Central já havia bloqueado R$ 1.131.613,66 em nome do ex-dirigente da Queiroz Galvão.
O valor bloqueado pela Caixa na conta de Renato Duque foi de R$ 677.802,98 e é referente a investimentos em Letra de Crédito Imobiliário (LCI), título lastreado em créditos imobiliários garantidos por hipoteca. Este tipo de investimento também é isento de IR.
Na última sexta-feira (21), o Bradesco comunicou à Justiça Federal do Paraná que havia bloqueado R$ 33.598.881,56 das contas e investimentos dos 16 suspeitos e de duas empresas. O dinheiro estava em aplicações, fundos de investimento e planos de previdência privada.
Também na semana passada, o Banco Central também informou ao magistrado encarregado do caso que cumpriu o bloqueio de R$ 47.887.164,89 das contas dos investigados.
Defesa de executivo contesta bloqueio
Nesta segunda (24), a defesa do vice-presidente da empreiteira Engevix, Gerson de Mello Almada, pediu à Justiça Federal do Paraná que desbloqueasse mais de R$ 4 milhões de contas do executivo, retidos pelo Banco Central.
A defesa de Almada alegou que a decisão judicial previa o bloqueio de até R$ 20 milhões de cada um dos investigados. Apesar disso, argumentam os advogados, as contas do dirigente da Engevix tiveram bloqueio de pouco mais de R$ 24 milhões – a defesa não considerou os valores bloqueados pelo Banco Bradesco em fundos de investimento feitos pelo executivo. Por isso, o valor bloqueado pode atingir R$ 29.950.325,27.
Nesta terça, o juiz federal Sérgio Moro deferiu parcialmente o pedido dos advogados ao informar que ainda não tinha informações “mais precisas” sobre a transferência dos valores bloqueados para a conta da Justiça. Segundo Moro, assim que ele obtivesse os dados, liberaria os valores bloqueados excedentes nas demais contas de Almada.
Do G1, Brasília
Os três foram presos nesta nova etapa da operação policial. Duque teve a prisão temporária convertida em preventiva e continua detido, enquanto os outros dois executivos já foram libertados.
Com o bloqueio ontem terça-feira, a soma dos valores imobilizados nas contas de investigados pela Lava Jato já alcançou R$ 100.316.759,10. Em despacho, o juiz federal havia determinado que o Banco Central bloqueasse o dinheiro que fosse encontrado em nome de 16 suspeitos e três empresas investigadas, até o limite individual de R$ 20 milhões.
Dos R$ 17.170.867,83 confiscados pelo Banco do Brasil nas contas de Colares Filho, 99,9% correspondem a investimentos em Letra de Crédito de Agronegócio (LCA), título lastreado em negócios realizados por produtores rurais que é isento de imposto de renda. Outros R$ 105,16 foram encontrados em uma das contas correntes do diretor da Queiroz Galvão.
Já Othon Zanoide teve R$ 23.730,83 bloqueado em um fundo de investimento e outros R$ 958.229,71, em LCA, ambos no Banco do Brasil. Na semana passada, o Banco Central já havia bloqueado R$ 1.131.613,66 em nome do ex-dirigente da Queiroz Galvão.
O valor bloqueado pela Caixa na conta de Renato Duque foi de R$ 677.802,98 e é referente a investimentos em Letra de Crédito Imobiliário (LCI), título lastreado em créditos imobiliários garantidos por hipoteca. Este tipo de investimento também é isento de IR.
Na última sexta-feira (21), o Bradesco comunicou à Justiça Federal do Paraná que havia bloqueado R$ 33.598.881,56 das contas e investimentos dos 16 suspeitos e de duas empresas. O dinheiro estava em aplicações, fundos de investimento e planos de previdência privada.
Também na semana passada, o Banco Central também informou ao magistrado encarregado do caso que cumpriu o bloqueio de R$ 47.887.164,89 das contas dos investigados.
Defesa de executivo contesta bloqueio
Nesta segunda (24), a defesa do vice-presidente da empreiteira Engevix, Gerson de Mello Almada, pediu à Justiça Federal do Paraná que desbloqueasse mais de R$ 4 milhões de contas do executivo, retidos pelo Banco Central.
A defesa de Almada alegou que a decisão judicial previa o bloqueio de até R$ 20 milhões de cada um dos investigados. Apesar disso, argumentam os advogados, as contas do dirigente da Engevix tiveram bloqueio de pouco mais de R$ 24 milhões – a defesa não considerou os valores bloqueados pelo Banco Bradesco em fundos de investimento feitos pelo executivo. Por isso, o valor bloqueado pode atingir R$ 29.950.325,27.
Nesta terça, o juiz federal Sérgio Moro deferiu parcialmente o pedido dos advogados ao informar que ainda não tinha informações “mais precisas” sobre a transferência dos valores bloqueados para a conta da Justiça. Segundo Moro, assim que ele obtivesse os dados, liberaria os valores bloqueados excedentes nas demais contas de Almada.
Do G1, Brasília
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