MPF pede prisão preventiva de Nuzman, presidente afastado do Comitê Olímpico
O Ministério Público Federal (MPF) pediu, na tarde desta segunda-feira (9), a prisão preventiva do presidente afastado do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman. Ele já está preso temporariamente pela Policia Federal desde a última quinta-feira (5) acusado de comprar jurados para que o Rio de Janeiro fosse escolhido cidade olímpica. Amanhã (10) venceria o prazo de prisão temporária dele.
O pedido será analisado pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio.
A prisão de Nuzman é uma consequência das investigações da Operação Unfair Play, um dos desdobramentos da Lava Jato.
De acordo com o MPF, o ex-presidente do COB teria utilizado dinheiro da Rio-2016 para pagar para escritório do advogado Nélio Machado. Em e-mail enviado no dia 25 de setembro deste ano, Nuzman diz que a Diretoria Estatutária do Comitê Rio 2016 aprovou contrato de prestação de serviço com o escritório de advocacia. O valor do contrato foi de R$ 5,5 milhões. Na ocasião, ele já havia sido levado coercitivamente para depor.
Hoje também foi pedida a prorrogação da prisão temporária do braço-direito de Carlos Arthur Nuzman, Leonardo Gryner, ex-diretor do COB e do Comitê Rio 2016.
Minard
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