Prefeito Cassado: Neto Carvalho está cassado e inelegível por 5 anos
FONTE: Blog do Jorge Aragão:
Está em situação delicada o prefeito de Magalhães de Almeida, Neto
Carvalho (PTdoB). O gestor público foi cassado e teve os direitos políticos
cassados por cinco anos pelo juiz Alexandre Moreira Lima.
O magistrado cassou Neto Carvalho por ato de improbidade
administrativa. O Ministério Público acusou o gestor de ter contratado a
empresa M. da S. de Carvalho Gestão Empresarial para realizar um concurso
público em Magalhães de Almeida.
A decisão complica Neto Carvalho, que tinha a intenção de
concorrer ao cargo de deputado estadual nas eleições de 2104, mas com os seus
direitos políticos cassados ele ficará impossibilitado de disputar o pleito.
Além da punição política, Neto Carvalho, juntamente com a empresa, ainda terá
que pagar multa de R$ 85 mil e devolver o dinheiro dos candidatos inscritos no
tal concurso.
“Ante o exposto, julgo procedente a presente ação civil pública,
por ato de improbidade administrativa, proposta pelo Ministério Público para
declarar, como pedido, que os requeridos João Cândido de Carvalho Neto e
Empresa M. da S. de Carvalho Gestão Empresarial (Dinâmica Consultoria),
praticaram atos definidos no art. 10, inciso VII da Lei nº 8.429, de 02.06.92,
bem como decretar e condenar: // a) os requeridos no ressarcimento integral do
dano, em valor a ser apurado em liquidação de sentença, considerando o valor
arrecadado com as taxas de inscrição; // b) os requeridos ao pagamento de multa
civil no valor de R$ 85.000,00 (oitenta e cinco mil reais); c) a suspensão dos
direitos políticos do Sr. João Cândido de Carvalho Neto pelo período de 05
(cinco) anos; d) os requeridos na proibição de contratar com o Poder Público ou
receber benefícios ou incentivos fiscais e creditícios, direta ou indiretamente,
ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário,
pelo prazo de cinco anos; // e) a perda da função pública do Sr. João Cândido
de Carvalho Neto, qual seja, do cargo de Prefeito Municipal”, despachou o juiz
Alexandre Lima.
Via. Blog. Ariston Caldas.
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