Rapaz estava na passarela atingida e foi arremessado para córrego, cinco minutos depois de sair de casa.
Adriano estava na passarela e morreu
Adriano era o filho único de Ednalva. A família vive perto da Linha Amarela, em frente ao ponto onde aconteceu o acidente. Mesmo estando próxima, Ednalva não quis ir até lá por não querer se deparar com o filho morto. "Sempre vi os caminhões passando aqui correndo muito, mas não dava para pensar numa desgraça assim. Meu filho era um rapaz cheio de sonhos. O melhor filho que uma mãe poderia querer. Comecei a amá-lo incondicionalmente quando ele ainda estava na minha barriga", contou, chorando.
O corpo do rapaz foi encaminhado ao Instituto Médico Legal. Um tio de Adriano, Luis Carlos de Assis Bezerra, 50 anos, reclamou da falta de apoio de autoridades e empresas envolvidas. "Ninguém da Lamsa nem da prefeitura nos procurou para nos dar qualquer apoio. Meu sobrinho era um rapaz trabalhador. O mínimo que poderiam fazer era nos dar um pouco de apoio. A família está arrasada. Foi graças à empresa em que meu sobrinho trabalhava que conseguimos resolver tudo em relação ao sepultamento", denunciou.
A Lamsa é a concessionária responsável por administrar a Linha Amarela. Além de Adriano, outras três pessoas morreram no acidente.
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A mãe de uma das vítimas do acidente na Linha Amarela, no Rio de Janeiro, nesta terça-feira (28), contou que o rapaz tinha saído de casa para trabalhar há apenas 5 minutos quando o acidente aconteceu. Adriano Pontes de Oliveira, 26 anos, estava na passarela que desabou depois que foi atingida pela caçamba de um caminhão.
"Eu vi meu filho sendo arremessado, foi a pior cena da minha vida. Nunca imaginei que iria ver meu filho morrer", desabafou Ednalva Pontes, 46 anos, ao "Extra". Depois que a passarela foi atingida, Adriano foi jogado e acabou caindo em um córrego. Ele morreu enquanto era socorrido por bombeiros.
"Meu marido e eu estávamos na laje de casa, limpando e pendurando roupas quando eu vi a carreta bater na passarela. Foi nesse momento que vi meu filho sendo arremessado. Eu o reconheci pela roupa", diz Ednalva. O pai de Adriano, Cirilo, também viu o acidente e saiu correndo para tentar ajudar o filho.
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