Às vésperas de deixar o governo federal para se dedicar à disputa pelo comando do Estado de São Paulo, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, teve seu último palanque eletrônico no cargo na noite desta quarta-feira (29), quando falou em rede nacional de rádio e TV às 20h30. Será sua quinta aparição no governo Dilma Rousseff — um recorde. Outros a falar em rede, mas apenas uma vez, foram Izabella Teixeira (Meio Ambiente), o ex-ministro Orlando Silva (Esporte) e Luiza Bairros (Igualdade Racial).
Padilha vai anunciar a vacinação de meninas de 11 a 13 anos contra o vírus do HPV, que pode causar câncer no útero. Mas a campanha do ministério só começa dia 10 de março. Nos quatro pronunciamentos anteriores, o ministro abordou medidas que entrariam em vigor no dia seguinte. A primeira em 24 de abril de 2011, sobre uma campanha contra a gripe. Depois, a 17 de junho e a 12 de agosto de 2011, sobre vacinação contra paralisia infantil. E em 4 de março de 2012, explicou a Semana de Mobilização Saúde nas Escolas.
Ao entrar de novo em rede nacional, Padilha consegue ampliar seu nível de conhecimento na vida nacional - hoje tido como muito baixo, ainda, como apontam pesquisas eleitorais.
O pronunciamento, segundo o Ministério da Saúde, custou R$ 55 mil e foi preparado pela agência Propeg. As ações "visam a esclarecer o conjunto da sociedade sobre a importância da vacinação, sua eficácia e sua segurança", disse em nota a assessoria do ministro. A data, segundo ela, é conveniente pela volta do período escolar.
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