Via Blog. Rei dos Bastidores
Duas testemunhas oculares ainda não foram ouvidos pela policia e temem serem mortos a qualquer momento.
Açailândia - Por volta das 22 horas desta ultima quarta feira, dia 29, um grupo com cerca de 30 e 50 mototaxistas armados com facões, facas e revolveres invadiram, após chutarem a porta de uma residência em uma rua erma, no residencial tropical, onde se encontravam três pessoas, que foram imediatamente torturadas com fio de energia e cordas, sendo que duas destas pessoas conseguiram fugir, deixando no interior da casa o Valdimar de Araujo Bezerra de 30 anos, que foi amarado e levado na garupa de um dos mototaxistas.
A vitima Valdimar era suspeito de ter com um parceiro participado da morte de um mototaxista de Açailândia, (relembre aqui), identificado como Charles Alves Santos, 27 anos, que foi morto com mais de 20 facadas, segundo o Instituto Médico Legal de Imperatriz (IML). No ultimo dia 8 de dezembro de 2013, próximo ao conjunto habitacional Juscelino Oliveira, no complexo de bairros da Vila Ildemar.
O grupo de quase 50 mototaxistas após espancar e amarar, levaram a vitima Valdimar de Araújo ate o mesmo local onde o Mototaxista Charles Alves foi morto, chegando lá segundo testemunhas que ouviram a vitima implorando por sua vida em quanto era torturado por quase 30 minutos, dizendo que Ele seria inocente e não tinha nada haver com a morte do mototaxistas. Segundo laudo do IML a morte se deu por choque hipovolêmico também chamado choque hemorrágico, ou seja perdeu todo o sangue do corpo, ocasionado por hemorragia interna e externa, pela lesão dos pulmões e laceração do fígado, por ação de dezenas de facadas, pauladas, pedradas e dezenas de tiros que foram ouvidos, seguidos de vários mototaxes deixando o local.
As duas testemunhas oculares que estavam na casa da vitima Valdimar, e estão com o corpo todo coberto de marcas de corta e fio de energia que foram usados para espanca-los, ainda não foram ouvidos pela policia civil e estão com medo de serem motos pelos mototaxistas, já que eles não estão contando com proteção policial.
Segundo a família da vitima, o Valdimar estaria trabalhando e morando em imperatriz em dezembro quando o mototaxista Charles foi morto, inclusive tem documentos que provam que Valdimar estava em imperatriz, portanto não poderia ter participado da morte do mototaxista Charles.
O presidente do sindicato dos mototaxistas não foi encontrado ate o fechamento da matéria.
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