Antes de morrer, menor preso por estupro coletivo no PI, pede perdão à mãe em carta
Depois de olhar bem para esta imagem exibida ao lado, me dei conta de uma constatação lamentável a que muitos já chegaram. Ou que, pelos menos ainda indagam: há recuperação de fato para quem comete crimes brutais ou hediondos? E para menores de idade em Centros de Ressocialização? Existe recuperação?
A resposta a quem ainda tem dúvida está visível na foto do menor espancado até a morte pelos companheiros de cela e comparsas de um crime que chocou o país: um estupro coletivo ocorrido em Castelo no Piauí que terminou com a morte de uma adolescente.
Trata-se do menor Gleison Vieira da Silva, de 17 anos, morto dentro do Centro Educacional Masculino (CEM), em Teresina por três menores.
O jovem assassinado, escreveu uma carta para a mãe dele dois dias antes de morrer, pedindo a Elizabeth Vieira que o perdoasse pelo que fez. A carta apesar de ter sido escrita por um infrator, emociona qualquer mãe ou pai que o filho se perder no mundo da criminalidade.
Veja abaixo a carta:
Leia a transcrição da carta…
“Mãe eu sinto muito a sua falta, eu quero que você me perdoe pelo que fiz. Eu sei que Deus me perdoou, agora eu quero seu perdão. Desculpa, mãe, eu não ter sido um filho que você sempre quis, mas eu quero que você saiba que você nunca vai sair da minha mente e do meu coração”, escreveu.
Elizabeth recebeu a carta durante uma visita que fez ao filho quando ele ainda estava no Centro de Internação Provisória (CEIP), antes da transferência para o CEM. Segundo a mãe do rapaz, dois dias após receber a carta, o filho foi espancado e faleceu dentro do alojamento.
Em outro momento da carta, o adolescente pede para que a mãe não o esqueça e se desculpa por não ter recompensado o que ela fez por ele.
“Mãe, eu peço que você lembre que teu filho te ama muito. Eu sei que nunca recompensei o que você fez por mim e que continua fazendo. Obrigada por ter sido uma mãe tão boa. Eu agradeço a Deus por ter você comigo, eu nunca vou esquecer de você e nem da minha vovó e nem do meu padrasto”.
O jovem se despede pedindo para a mãe para ficar com Deus e no envelope pede que ela guarde o bilhete durante os três anos em que cumpriria a medida socioeducativa.
Sobre a morte de Gleison
Enquanto estavam no Centro Educacional de Internação Provisória (Ceip), os quatro menores estavam isolados, cada um em uma cela. Ao serem transferidos para o CEM, foram colocados todos juntos numa cela, para não terem contato com os demais internos.
Gleison que já sofria ameaça dos outros três foi assassinado por que delatou os demais e contou detalhes do crime em um vídeo exibido aqui. (Reveja)
Sem nenhum remorso ou arrependimento os menores agressores e assassinos assumiram o crime brutal e voltaram a ser isolados. Então, há recuperação para estes jovens que agem como monstros selvagens?
Via Minard
Nenhum comentário:
Postar um comentário