Sessão na Câmara de Santa Quitéria vira caso de polícia e nada de CPI!
A novela Oposição X Moreirão, em Santa Quitéria/MA, está ganhando dimensões cada vez maiores e inesperadas. Há quase um mês parlamentares lutam para instaurar uma Comissão Parlamentar de inquéritos (CPI), para investigar denúncias de irregularidades na administração do prefeito Sebastião Araújo Moreira (PR), sem sucesso.
Na última sessão desta semana na Câmara de Vereadores, o presidente Antonio José dos Santos Araújo pediu ao 1º secretário que fizesse a leitura da ata da sessão anterior e dos pareceres do assessor jurídico, Salatiel, acerca dos requerimentos ora apresentados, e como já era de se esperar, mesmo com as devidas adequações, esses foram indeferidos, irritando parlamentares e população presente.
Daí em diante começou um bate boca entre o presidente da casa e o vice, Raimundo Nonato Ferreira (Nonato da Colônia), que repudiou a atitude do assessor jurídico da casa e do presidente, que ainda se deu ao deleite de convidar para a mesa o suposto chefe de gabinete do prefeito, identificado como professor Keller.
Com os ânimos alterados, por conta da pressão dos populares presentes, Antonio Crispim, como popularmente é conhecido, chegou a bater boca com o presidente do núcleo do SIMPROESEMMA, José Augusto, que estava na galeria, enfurecendo os populares.
O edil passou a palavra ao assessor jurídico, para tentar justificar o mais novo indeferimento da CPI.
O bate boca ganhou rumos ainda mais corrosivos, com a troca de acusações pessoais entre as parlamentares Ivanice Leal, esposa do ex-prefeito Manim e Francisca Moreira, esposa em lei do atual prefeito Sebastião Moreira.
Após a feverosa discussão, entoada por vaias da galeria, o presidente da casa (de novo) encerrou a sessão, desrespeitando os demais colegas, que pediam a votação dos requerimentos, dando início a um clima tenso que exigiu a presença de homens da Polícia Militar, dentro da casa.
O vice-presidente, Nonato da Colônia, anunciou que a sessão prosseguiria, exigindo que os funcionários da casa não desligassem os equipamentos de som e que à população permanecesse no recinto.
O militar à frente da guarnição presente exigiu do presidente e assessor jurídico o artifício legal para interrupção da sessão. Confira no vídeo:
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