Em 31 de Janeiro de 1983, a Câmara Legislativa do município
de Tutoia, empossou seu nono prefeito, desde a emancipação, em 1938. Após
cumprir pouco tempo de mandato, de 1970 a 1971, quando se elegeu pela primeira
vez, em 1969, Zilmar Melo Araújo, assumiu, desta vez, o comando da
administração municipal, a fim de cumprir um mandato de seis anos. Suas
primeiras ações foram na infraestrutura, em que seu antecessor teve uma boa
atuação, dando sequência, em particular, aos trabalhos da Rodovia
Canabrava-Tutoia.
A obra da estrada apesar de estar concluída com aterro de
piçarra, ainda carecia da ponte sobre o
igarapé Paxicá, pois todos os veículos terminavam a viagem ali e os passageiros
tinham que usar uma passarela, e ir a pé até seu destino final. Primeiro, foi
construída uma ponte de madeira, depois a definitiva de concreto armado.
Com José Sarney, seu padrinho naquela época na Presidência
da República, Zilmar conseguiu um volume elevado de recursos, com os quais
realizou obras importantes, como a da Escola Agrotécnica, no povoado Bom Gosto,
da Estação Rodoviária e do Mercado Municipal. Este último, infelizmente , foi
construído em local inadequado. Além de comprometer a vista de chegada da
cidade por mar, jamais falha arquitetônica. Anos depois, toda a área adjacente
foi favelizada. A rodoviária foi construída como uma espécie de projeto
emergencial, a fim de atender à demanda de ônibus e passageiros.
Sua administração também foi realizado a construção do
Estádio Municipal, que recebeu o nome do desportista Alfredo Araújo, uma área
esportiva que foi uma passagem de sua gestão. Anos depois, o local foi
lamentavelmente depredado e destruído por uma gangue de vândalos
Segundo a história o “Livro Tutoia 70 anos” o falecido ex.
Prefeito Zilmar Melo, na área política atuou no que mais gostava e sabia fazer.
Seu carisma eleitoral, evidenciado no corpo a corpo, de Tutoia. Inclusive o
mesmo líder político ex. Prefeito saudoso Merval Melo Pereira dos Santos e
Hélio Maranhão. Muitas vezes, teve dificuldades em administrar situações por
excesso de boa vontade. Era chamado por seus correligionários de “Saco sem
Fundo “ pois tirava do bolso o último centavo para atender a um eleitor seu.
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