Um total de 24 municípios do Maranhão decretou situação de emergência por causa das consequências das chuvas. A Baixada Maranhense e a Região dos Cocais são algumas das áreas mais afetadas. Comunidades estão isoladas e muitas famílias acabaram desabrigadas.
Segundo boletim do Corpo de Bombeiros, emitido neste sábado (19), são quase mil pessoas afetadas pelas chuvas. Destas 295 estão desabrigadas ou desalojadas.
Na zona rural de Pedreiras, o acesso a seis povoados desapareceu. Com a maior cheia do Rio Mearim deste ano, só dá para chegar as comunidades de barco. São 101 famílias isoladas. Em Bacabal, o Rio Mearim subiu e ruas ficaram alagadas. Na Baixada Maranhense, uma enxurrada assustou os moradores da cidade Pinheiro, onde casas também foram invadidas pela inundação.
Em Pedro do Rosário o nível do Rio Turiaçu subiu e deixou 500 pessoas desabrigadas. Na Região dos Cocais as autoridades estão em alerta. A Defesa Civil utiliza drones para fazer o monitoramento desses locais e botes para transportar os moradores. O trabalho de retirada dos ribeirinhos continua.
Chuvas
Até segunda-feira (21), são esperados mais de 50 milímetros de chuvas em Coroatá e Codó, onde 56 famílias ribeirinhas foram visitadas pela Defesa Civil. A Defesa Civil de Codó já fez um balanço, caso precise relocar pessoas para abrigos durante uma situação de transbordamento do rio. O major do Corpo de Bombeiros do Maranhão, José Lisboa, informou que um monitoramento está sendo feito em cidades do Maranhão.
“Março e abril são os meses onde a gente concentra o maior volume de chuva na maioria da extensão territorial do nosso Estado. Então a gente está fazendo este monitoramento e lá em Codó, por exemplo, Pedreiras, isso é medido dia a dia pra gente poder fazer esse tipo de trabalho de forma mais eficiente”, disse o major.
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