sábado, 17 de janeiro de 2015

Tia de brasileiro condenado à morte diz que só Deus poderá salvá-lo




O brasileiro foi preso ao tentar entrar na Indonésia, em 2004, com 13 quilos de cocaína

“Só Deus”, disse Maria de Lourdes Archer Pinto, tia do brasileiro que deverá ser fuzilado neste sábado, na Indonésia. Ela concedeu entrevista à Folha de São Paulo, após o presidente indonésio Joko Widodo, negar o pedido de clemência da presidente Dilma. "Quero que ele tenha certeza de que eu fiz tudo aquilo que pude e lutei para que não houvesse esse desfecho tão trágico. Eu ainda tinha esperança de que a coisa pudesse mudar”, lamentou.

Maria de Lourdes ainda declarou que Widodo se considera um deus. "Tenho um lado pragmático que mostra que a Indonésia tem uma Constituição. Mas no meu raciocínio o presidente poderia ter expulsado o Marco. O presidente não é Deus para tirar a vida de alguém. O Marco pode ter errado, cumpriu 11 anos preso e não merece pagar com a vida”. 

O brasileiro foi preso ao tentar entrar na Indonésia, em 2004, com 13 quilos de cocaína escondidos dentro de uma asa delta. A droga, porém, foi descoberta pelo raio-x do Aeroporto Internacional de Jacarta. Apesar de fugir do aeroporto, Marco foi preso após duas semanas de buscas.

Ele recebeu nesta manhã a última visita da família, além de atendimento religioso. De acordo com o clérigo Hasan Makarim, Archer está pronto para a execução.

Seis pelotões estão prontos para executá-lo, além do malaio Namaona Denis, o holandês Ang Kiem Soei, a indonésia Rani Andriani, e o nigeriano Daniel Enemuo. A vietnamita Tran Thi Bich Hanh será executada em Boyolali, também em Java Central.

Imparcial.

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