segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Memória(1970) da Colônia de Pescadores Z-17 Tutóia-Maranhão

Memória da Colônia de Pescadores Z-17 Tutóia-Maranhão

Francisco Pereira Diniz(Coizinha), usando de sua intimidade escreve esta memória da Colônia Z-17, desde 1970, no período da gestão do presidente Nelson Félix. Essa obra foi dedicada única e exclusivamente em homenagens aos senhores José Arlindo e Pedro Bina(já falecidos), pelas suas atuações dentro da Colônia. Diz o autor: Qualquer semelhança com os fatos e acontecimentos será mera coincidência.

Você sabia que a tão desejada Colônia de Pescadores um dia funcionava em uma casa, porque não tinha uma sede própria. Passando a funcionar meses depois na residência do saudoso Coizinha, onde naquele ano houve uma discussão entre o Capitão Boldhe e a jovem Maria da Paz, por motivo não identificado, quando o Capitão chegou a pegar uma cadeira para jogar na jovem então Maria, corre para não ser lesionada. O caso estavam presentes Padre Hélio Maranhão, Tenente da Capitania que pediram calma ao Capitão, dizendo não ser um local indicado para brigas e, que isso só estava acontecendo na casa de Coizinha, por a Colônia ter uma casa própria. Depois de tudo ocorrido, Coizinha andou a procura de uma casa, foi indicado que Gonzaga tinha uma a venda e que custava R$ 1 conto de réis. Depressa ele avisou ao Padre Hélio e o mesmo pediu que comunicasse ao Presidente Nelson Félix que reunisse a Diretoria, mas não tocasse no assunto. Feito isso, reuniram-se na casa do presidente querendo saber o assunto, mas Coizinha não podia falar nada até chegar o momento ideal. Seguiram para onde Padre e ele falou a respeito da casa. A diretoria anunciou que não tinha condições de compra-la, mas sabendo da da existência de uma madeira na praia, pensaram em vender e o restante iriam tomar emprestado com Celso Veras. Liderados por Coizinha partiram em direção à casa de Gonzaga, verificaram e o presidente perguntou o preço, então ele respondeu que custava R$ 1 con e 500 réis, isso porque estava aparecendo muito interessados. Todos olhavam desconfiados para Coizinha, mas ele não tinha culpa. Pois o dono da casa ofereceu a um preço e depois repassou a venda por outro. Voltaram e contaram ao Padre sobre o aumento e ele falou que se faltasse dinheiro, Celso Veras emprestava. Antes de negociar, a diretoria consultou os pescadores, mas não houve acordo a melhor maneira foi levar para o jogo da sorte através de caroços de milho e feijão. Coizinha representava o caroço de feijão, enquanto o presidente representava o de milho. Todos entraram para a cabina de votação e a diretoria presente para conferir os votos que depois da apuração Coizinha foi derrotado, então ele recorreu, pois os pescadores haviam confundido. pensando nele ser o milho, em vez de feijão. Anularam a primeira eleição e fizeram outra as autoridades ainda permaneciam para conferir os votos depois de tudo apurado, Coizinha reverteu o quadro e ganhou a eleição. Feita a eleição entraram em acordo, resolveram comprar a casa a partir daí a Colônia já tinha sua casa. Tudo funcionando normalmente aparece um amigo pedindo morada na sede, pois estava sem moradia, então criou uma confusão entre os pescadores, por que não queriam ninguém morando na sede, mesmo sendo de pescador, como era o caso de Zilmar Pascoal, que inclusive já tinha sido presidente. Tempo passa, foi criada lei de aposentadoria do homem do campo, mas ainda sem vez para os pescadores, que reclamavam muito, então o presidente tratou de preparar uns pescadores para futuros planos de aposentadoria. Logo surgiu um convênio do Funrural, que autorizava também a aposentadoria de pescador e arrumaram 4 pescadores Zumbira, Manuel Féli, Rodolfo e Gregório, levaram para a cidade de Brejo-MA e voltaram todos contentes, pois tinham se aposentado.









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