O papa Francisco assegura que não é marxista, mas afirma que não se sente ofendido quando o denominam como tal, numa entrevista publicada, este domingo, pelo "La Stampa", na qual se mostra preocupado com a "tragédia da fome no mundo".
foto GIAMPIERO SPOSITO / REUTERS |
"A ideologia marxista está equivocada, mas na minha vida conheci muitos marxistas boas pessoas, por isso não me sinto ofendido", reconhece o papa.
Francisco reafirma que a mulher na Igreja tem de ser "valorizada, não clericalizada" e que a reforma do banco do Vaticano "vai pelo caminho justo".
Mas para o papa, a maior preocupação é "a tragédia da fome no mundo", que defende ter solução com a cooperação de todos, pelo que insta a "dar de comer aos esfomeados".
Neste sentido, Francisco assegura que, com os alimentos desperdiçados diariamente, se poderia dar de comer a muitas pessoas e fazer com que as crianças que choram de fome o deixem de fazer.
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