Pelo menos 25 pessoas morreram nesta sexta-feira, entre elas quatro menores de idade, em um bombardeio com barris de explosivos da aviação militar na cidade de Aleppo, no norte da Síria, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos. Há três dias, o Observatório denunciou que mais de 400 pessoas tinham morrido desde 15 de dezembro em Aleppo e seus arredores.
Pelo menos 517 pessoas, incluindo 151 crianças, foram mortas em ataques aéreos do exército sírio contra rebeldes na província de Aleppo desde 15 de dezembro, revelou hoje o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH).
Pelo menos 46 combatentes - 34 rebeldes e 12 extremistas da organização do Estado Islâmico no Iraque e no Levante (EIIL) - e 46 mulheres estão também entre as vítimas mortas nos ataques aéreos diários do exército sírio, que lança "barris explosivos" desde há duas semanas sobre a capital e a província do norte sírio, segundo um relatório daquela organização.
"O OSDH considera que todos aqueles que permanecem em silêncio na comunidade internacional são cúmplices destes massacres que o regime sírio continua a cometer", disse a organização, considerando que este "silêncio" é "uma luz verde" para que o regime sírio "continue a largar barris de ódio sobre crianças, mulheres e idosos em Aleppo e na sua província".
Os bombardeamentos aéreos da antiga capital económica da Síria foram condenados pelos países ocidentais e organizações humanitárias internacionais.
O regime disse visar alvos "terroristas" que se estabeleceram entre os civis.
Aleppo, uma das principais frentes do conflito que devasta o país desde há mais de dois anos e meio, está dividida desde o verão de 2012 entre as áreas rebeldes e os setores detidos pelo regime.
Diário de Notícias - Lisboa.
Diário de Notícias - Lisboa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário