quarta-feira, 23 de julho de 2014

A chance de Alexandre Gallo como técnico da Seleção Olímpica


Respaldado por Dunga, ex-volante do Botafogo buscará a inédita medalha de ouro para o Brasil nas Olimpíadas de 2016



Assessoria CBF
Observador técnico da Seleção Brasileira, ribeirão-pretano Alexandre Gallo tentará desvendar a Fúria
Quando iniciou a carreira no Botafogo, no final dos anos 80, Alexandre Gallo dificilmente poderia prever que um dia estaria à beira do campo para comandar o Brasil nos Jogos Olímpicos de 2016. Neste hiato, logicamente preenchido algumas vezes em folgas e férias, o ex-meio campista do Tricolor percorreu por vários clubes do Brasil e do exterior. Dez anos após iniciar sua trajetória como treinador, Gallo terá pela frente o maior desafio de sua vida. No mesmo dia em que foi confirmado o retorno de Dunga ao comando da Seleção Brasileira, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) anunciou que o ribeirão-pretano será o responsável por comandar a seleção nos Jogos Olímpicos de 2016. Poucas horas após a coletiva de apresentação de Dunga, Gallo atendeu à reportagem do A Cidade e foi indagado sobre o desafio da inédita conquista da medalha de ouro olímpica.
“É o grande desafio da minha vida, esperava muito essa oportunidade, é a única medalha que falta para o futebol brasileiro”, comentou. O técnico recebeu com naturalidade a missão de comandar a equipe olímpica nos jogos do Rio de Janeiro. “Esse era o plano desde a minha vinda para seleção, nunca tive dúvidas disso, mas esse assunto ficou em segundo plano por conta da escolha do novo técnico da equipe principal”, explicou.
“Botafoguense de coração”, o hoje treinador da seleção não esconde de ninguém o carinho que tem pelo clube que o revelou. Da terra natal, vem o doce sabor da nostalgia. “Tenho as melhores lembranças possíveis de Ribeirão Preto, minha família inteira é de botafoguenses. Na década de 70 eu entrava de mascotinho nos jogos do Botafogo. Fiquei 11 anos no clube, joguei desde o infantil ao profissional. Sou botafoguense de coração, é o clube que eu amo”, declarou o treinador.
Gallo fazia parte do quadro da CBF
Gallo já fazia parte dos quadros da CBF e o trabalho que tem desenvolvido nos escalões mais jovens tem agradado à direção da entidade que, a dois anos dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, não teve dúvidas em elegê-lo para o posto. Para levar a seleção olímpica à inédita conquista da medalha de ouro, Gallo aposta na nova safra de jogadores brasileiros. “É uma safra muito boa, boa parte desses jogadores já atuam na Europa, outros são titulares aqui no Brasil”, destacou.
Gallo encerrou a carreira em 2001, quando atuava pelo Corinthians, no qual iniciou a trajetória fora das quatro linhas ao ocupar cargo de auxiliar técnico de Carlos Alberto Parreira. A estreia como treinador foi em 2004, no Villa Nova (MG). Depois passou por clubes como Santos (2005), Internacional (2007) e Atlético-MG (2008). Após realizar grande campanha com o Náutico no Brasileirão de 2012, assumiu a seleção sub-20. G1.com

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