CRIMEPrimo de Bruno diz que corpo de Eliza Samudio está perto do aeroporto de BH
Advogado de Bruno foi surpreendido pela declaração, mas acha que isso pode beneficiar o goleiro. Polícia Civil vai investigar a fundamentação da declaração para saber se há necessidade de buscas em Confins
Advogado de Bruno foi surpreendido pela declaração, mas acha que isso pode beneficiar o goleiro. Polícia Civil vai investigar a fundamentação da declaração para saber se há necessidade de buscas em Confins
O primo do goleiro Bruno Fernandes declarou nesta quinta-feira à Radio Tupi do Rio de Janeiro que sabe onde está o corpo de Eliza Samudio. Jorge Rosa Sales disse que a jovem, morta em 2010, está enterrada na Grande BH. “Está enterrada em um sitiozinho em Belo Horizonte, próximo ao aeroporto de Confins, antes de chegar lá. É uma estrada de chão bastante deserta, não tem muito movimento, um lugar praticamente abandonado”, disse. O jovem, na época menor de idade, presenciou a morte de Eliza pelas mãos de Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, condenado pela execução. Jorge ainda disse na entrevista que sabe chegar ao local, que não foi alvo de buscas na época das investigações policiais.
O advogado do goleiro, Francisco Simin, disse que foi surpreendido com a declaração e considerou muito positiva para o ex-atleta, condenado a 22 anos e três meses de cadeia pelo crime, no qual ele foi sentenciado por ocultação de cadáver. Com a declaração de Jorge, a defesa talvez possa usar esse recurso para a retirada da acusação. “Para mim foi muito agradável ouvir isso, porque essa coisa do corpo prejudicou muito o Bruno, quando na verdade não se soube efetivamente nada sobre isso”, relata.
Segundo o criminalista, o Macarrão – Luiz Henrique Romão, também condenado pelo crime – era o maior comprometido com a ocultação, mas foi absolvido por esse artigo específico. Caso sejam iniciadas as buscas em Confins, o advogado não pretende acompanhar.
A Polícia Civil de Minas Gerais informou que não foi comunicada oficialmente por Jorge sobre as pistas do corpo. O delegado Wagner Pinto, chefe do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), deve procurar as informações com a Rádio Tupi para investigar a veracidade do que está sendo dito pelo rapaz. A polícia vai tentar achar fundamentação nas declarações e, se houver necessidade, fará buscas no local indicado.
Como era menor na época do crime, Jorge cumpriu dois anos e dois meses de medidas socioeducativas por envolvimento na trama criminosa contra Eliza. Imparcial.
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