Força Nacional de Segurança ficará no Maranhão até o fim de setembro
A estadia da Força Nacional no estado foi estendida até o dia 30 de setembro. Os militares continuam atuando em apoio a revistas, rondas noturnas no Complexo Penitenciário de Pedrinhas e atendimento a ocorrências de altas complexidades nas unidades.Também faz o treinamento de homens do Grupo Especial de Operações Penitenciárias (Geop).
Saiba mais...
Ministério da Justiça determina a prorrogação da permanência da Força Nacional no Maranhão Força Nacional vai permanecer no Maranhão até o final do mês Força Nacional atuará em presídios do Maranhão por mais 90 dias Força Nacional garante segurança na retirada de não índios de reserva no Maranhão
Atuação em Pedrinhas
Policiais da Força Nacional estão atuando no estado, desde outubro de 2013, com a missão de ajudar a controlar a crise no sistema prisional estadual. Eles chegaram a São Luís depois que nove presos foram mortos e ao menos 20 detentos ficaram feridos durante uma rebelião na maior unidade prisional do estado, o Complexo Penitenciário de Pedrinhas.
O episódio levou o governo estadual a decretar estado de emergência no sistema prisional por 180 dias, prazo durante o qual o Poder Executivo maranhense pode dispensar exigências burocráticas impostas à execução de obras públicas, construindo unidades prisionais em caráter emergencial. Em outubro, a Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap) anunciou o projeto de construir dez unidades prisionais e reformar os estabelecimentos já em funcionamento, criando, com isso, 2,8 mil vagas carcerárias.
Além da presença da Força Nacional, a segurança do Complexo Penitenciário de Pedrinhas foi reforçada pela atuação de policiais militares. A presença do efetivo policial, no entanto, não tem sido o bastante para impedir mortes e motins, como o registrado no último dia 6. Nos primeiros dias do ano, a rivalidade entre facções criminosas acabou chegando às ruas de São Luís de forma mais intensa e organizada, com ataques a ônibus e delegacias. Em um dos ônibus incendiados estava a menina Ana Clara Santos Sousa, de 6 anos, que morreu no dia 6 de janeiro em decorrência das queimaduras que sofreu.
Pelo menos sete presos morreram este ano no interior de cárceres maranhenses. De acordo com a Sejap, quatro dessas mortes aconteceram em Pedrinhas. Levados em conta os números divulgados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), chega a 67 o total de presos sob a responsabilidade do Estado brasileiro mortos no Maranhão desde o começo de 2013.
São Luís tem 11 unidades prisionais. Desse total, oito integram o Complexo de Pedrinhas. As demais são a Unidade Prisional de Olho d'Água, o Centro de Custódia de Presos Provisórios do Anil e a Unidade Prisional de Ressocialização de Paço do Lumiar, na região metropolitana da capital. Imparcial.
O episódio levou o governo estadual a decretar estado de emergência no sistema prisional por 180 dias, prazo durante o qual o Poder Executivo maranhense pode dispensar exigências burocráticas impostas à execução de obras públicas, construindo unidades prisionais em caráter emergencial. Em outubro, a Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap) anunciou o projeto de construir dez unidades prisionais e reformar os estabelecimentos já em funcionamento, criando, com isso, 2,8 mil vagas carcerárias.
Além da presença da Força Nacional, a segurança do Complexo Penitenciário de Pedrinhas foi reforçada pela atuação de policiais militares. A presença do efetivo policial, no entanto, não tem sido o bastante para impedir mortes e motins, como o registrado no último dia 6. Nos primeiros dias do ano, a rivalidade entre facções criminosas acabou chegando às ruas de São Luís de forma mais intensa e organizada, com ataques a ônibus e delegacias. Em um dos ônibus incendiados estava a menina Ana Clara Santos Sousa, de 6 anos, que morreu no dia 6 de janeiro em decorrência das queimaduras que sofreu.
Pelo menos sete presos morreram este ano no interior de cárceres maranhenses. De acordo com a Sejap, quatro dessas mortes aconteceram em Pedrinhas. Levados em conta os números divulgados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), chega a 67 o total de presos sob a responsabilidade do Estado brasileiro mortos no Maranhão desde o começo de 2013.
São Luís tem 11 unidades prisionais. Desse total, oito integram o Complexo de Pedrinhas. As demais são a Unidade Prisional de Olho d'Água, o Centro de Custódia de Presos Provisórios do Anil e a Unidade Prisional de Ressocialização de Paço do Lumiar, na região metropolitana da capital. Imparcial.
Nenhum comentário:
Postar um comentário