quinta-feira, 28 de maio de 2015

Educação indígena no Maranhão apresenta avanços no governo do Estado


Maranhão da Gente


indigena
O governo Flávio Dino estabeleceu, desde o início da gestão, um canal de diálogo permanente com os povos indígenas do Maranhão. Para atendimento às demandas das comunidades indígenas constituiu, no âmbito do Estado, uma ampla comissão envolvendo os setores de Educação, Saúde, Direitos Humanos, Infraestrutura, Igualdade Racial, Agricultura e demais órgãos da administração estadual. No campo da Educação Escolar Indígena, por várias vezes, o Governo do Estado já recebeu comissões de lideranças indígenas, ouviu as reivindicações, encaminhou soluções adotando todas as medidas para resolver os problemas das escolas e continua aberto ao diálogo.
Nesta semana, técnicos da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), atendendo reivindicações das lideranças indígenas, estão realizando, na Região de Grajaú, um levantamento nas aldeias onde há solicitações para criação de escolas e novas turmas e, também, averiguar a situação de 21 escolas paralisadas em gestões anteriores, conforme o Censo Escolar 2014.
Entre os avanços já concretizados na educação, a partir do diálogo com os povos indígenas estão, a reestruturação da rede física, com entrega de três escolas que foram reformadas e ampliadas, nas comunidades indígenas das aldeias Rio Corda (Escola Indígena Manoel Assis Cruz – Tuxauhu) e Patizal (E.I Juliana Rodrigues Guajajara), ambas na Regional de Barra do Corda; e a escola El Pyr Creh Creht, na Aldeia Riachinho, em Amarante, onde também foi inaugurada, na aldeia Água Viva, a escola Crow Cu. Outras duas escolas estão prontas para serem entregues na Regional de Barra do Corda , uma reformada e ampliada e outra escola nova, além de uma em Amarante.
Além disso, dentro do Programa ‘Escola Digna’, macropolítica de educação da gestão Flávio Dino, serão construídas 53 novas escolas em áreas indígenas, cujas obras serão iniciadas ainda este ano. O Governo do Estado também já publicou no Diário Oficial, do dia 15 de maio, o decreto que regulamenta e implanta 289 Escolas Indígenas, que não eram legalmente criadas e reconhecidas.
“Nossa gestão está pautada em princípios que incluem o respeito à diversidade, com ações que seguem as orientações contidas nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Indígena”, destacou a Secretária de Estado de Educação, Áurea Prazeres.

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