sábado, 22 de agosto de 2015

30 municípios mais pobres do Maranhão, foi apresentado, na quinta-feira (20), no 3º Fórum dos Secretários de Estado Responsáveis pelas Políticas de Apoio à Agricultura Familiar do Nordeste



“Mais IDH” é apresentado no 3º Fórum de Secretários ligados à agricultura familiar

O plano “Mais IDH”, desenvolvido pelo Governo do Estado para elevar os indicadores sociais nos 30 municípios mais pobres do Maranhão, foi apresentado, na quinta-feira (20), no 3º Fórum dos Secretários de Estado Responsáveis pelas Políticas de Apoio à Agricultura Familiar do Nordeste, no Grand São Luís Hotel.
O “Mais IDH” é a estratégia do governador Flávio Dino para combater as desigualdades sociais nos meios urbano e rural do Maranhão, priorizando 30 municípios que apresentam os menores índices de desenvolvimento humano (IDH). O plano envolve várias Secretarias de Estado, com ações de desenvolvimento territorial sustentável, com políticas públicas que valorizam as diversidades social, cultural, econômica, política e ambiental das diferentes regiões do Estado.
O plano se enquadra nos objetivos do Fórum que é estabelecer a articulação institucional entre os gestores públicos estaduais, para avançar na construção de estratégias que promovam o desenvolvimento sustentável dos territórios rurais da Região Nordeste, com o fortalecimento da agricultura familiar na Região Nordeste, na qual o Maranhão está inserido.
O secretário de Estado de Agricultura Familiar, Adelmo Soares, fez a apresentação dos projetos do Maranhão consolidados do Plano “Mais IDH”, nas áreas de educação, saúde e qualidade de vida, produção e renda, planejamento, gestão, cidadania e participação social. Segundo o secretário, o objetivo do Governo do Estado é incluir nos projetos do “Mais IDH” famílias que se encontram em situação de vulnerabilidade e extrema pobreza, para que sejam beneficiadas com o desenvolvimento rural sustentável que os projetos proporcionam.
Uma das ações enfatizadas pelo secretário é a instalação de três mil sistemas produtivos sustentáveis, que é o Sistema Integrado de Tecnologias Sociais (Sistecs), que possibilita a produção de alimentos, nos quintais das famílias, com um fomento rural de R$ 2.700,00 por família.
“Nós vamos trabalhar a assistência técnica com o fomento para que o agricultor possa efetivamente aplicar o recurso dentro de sua produção. Junto com os projetos sociais temos a esperança de sermos uma referência na transformação da realidade do campo, investindo na agricultura familiar”, afirma Adelmo.
O chefe-geral da Embrapa Cocais, Valdemício de Sousa falou da parceria entre a SAF e a Embrapa no desenvolvimento do Sistecs, que tem como referência os “Sisteminhas” desenvolvidos pelo órgão no estado do Piauí, uma experiência que deu certo e, por isso, será replicada no Maranhão. A Embrapa é responsável pela capacitação da equipe técnica na instalação dos sistemas.
Os Sistecs são tecnologias sociais alternativas de baixo custo, que consistem na produção de alimentos, integrando horticultura, piscicultura, apicultura, meliponicultura e criação de pequenos animais, respeitando a realidade de cada área. “Queremos proporcionar às famílias conhecimento na produção de alimentos, com foco na quantidade e qualidade, garantindo a nutrição alimentar das pessoas”, explicou Valdemício.
Durante todo o mês de agosto, os técnicos que vão levar assistência para os 30 municípios receberam capacitação teórica e prática, inclusive conhecimentos acerca do Plano “Mais IDH. Aprenderam, também, como georreferenciar áreas com uso de tecnologia da informação. O fórum conta com representantes e comitivas de secretarias e órgãos ligados à agricultura familiar dos estados do Nordeste e de Minas Gerais; da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa); Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater); Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida); Associação Brasileira das Entidades Estaduais (Asbraer); Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA); e Projeto Semear.
Maranhão da Gente

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