AQUARELA
DE MINHA TERRA
|
Minha terra pequenina, nem parece
uma cidade
Mais parece uma menina, sem requinte e sem vaidade Assim mesmo tão modesta, é tão lindo o por do sol Nunca ví tanta seresta, canta o mar, canta a floresta Canta o vento nos coqueiros, sabiá nos cajueiros Nos canteiros o rouxinol Minha terra pequenina, entre o verde manguezal Sob a luz da lamparina e o azul celestial Cidadezinha praeira, das cacimbas de beber Dos quintais e capoeiras, das salinas e caieiras Dos frondosos coqueirais, tantas coisas naturais Impossível descrever Minha terra pequenina, sai da margem da maré Ganha a margem da salina, vai beirando o igarapé Deixa a margem da favela, vai se embora pro sertão Lá se vai uma donzela, confeitando de aquarela Este mapa juvenil, deste gigante brasil Nos confins do maranhão Minha terra pequenina, taba dos teremembés Bem juntinho da colina, e o mar lhe beijando os pés Cidadezinha esquecida, distante da capital Mairim dos indios, mimosa, foi depois vila viçosa Hoje é bonita jóia, cidade NOVA TUTOIA Princêsa do litoral. Autor: NONATO FREITAS (Escritor, Músico, Poeta etc. falecido em julho/1989) - participação do Monsenhor HÉLIO MARANHÃO, por inclusão da última estrofe |
Nenhum comentário:
Postar um comentário