Cortinas de fumaças na AL-Ma(Maranhão da Gente)
Na Assembleia Legislativa do Maranhão ninguém tem dúvidas: em pleno ano eleitoral, a tendência é o fortalecimento ainda maior da bancada que dá sustentação ao governo Flávio Dino.
Em 2015, todas as proposições encaminhadas pelo governo para reestruturar a máquina pública e ampliar direitos sociais foram aprovadas de maneira tranquila e com debate saudável entre os parlamentares.
Os responsáveis pela unidade governista na Assembleia Legislativa do Maranhão, além do presidente e do vice-presidente Humberto Coutinho e Othelino Neto, respectivamente, foram Márcio Jerry, secretário de assuntos políticos e Marcelo Tavares, chefe da Casa Civil.
Cada um a seu estilo, Jerry e Tavares fortaleceram o relacionamento do executivo com o legislativo, pluralizando as relações e invertendo a lógica de articulação política dos governos anteriores, quase sempre focadas no poder de dois ou três parlamentares em detrimento dos demais.
Colaborou para o fortalecimento da base aliada, o rol de graves denúncias contra os parlamentares de oposição, a maioria deles envolvidos em escândalos de desvios na saúde, exemplo da “bancada muradiana”, nas figuras do deputados Sousa Neto e Andrea Murad. A decadência do PMDB maranhense que teve em Lobão e Roseana, alvos diretos de acusações na operação Lava jato, também colaborou para a degradação da rala bancada oposicionista.
Em ano eleitoral e antes mesmo do início dos trabalhos legislativos, o presidente da Assembleia, Humberto Coutinho, já trabalha para garantir que a base aliada tenha atuação ainda mais firme. Marcelo Tavares, a quem caberá manter as boas relações entre governo e Casa Legislativa tem amplo trânsito entre parlamentares de todas as regiões do Estado.
Já a bancada de oposição continuará tentando colocar cortinas de fumaça com debates rasteiros para tentar fugir das pesadas acusações de corrupção dos tempos de Sarney.
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