terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Grávidas do Bolsa Família receberão repelentes contra o Aedes aegypti



Ação busca intensificar o Aegypti



Grávidas do Bolsa Família receberão repelentes contra o Aedes aegyptiO governo federal distribuirá gratuitamente repelentes de mosquitos a grávidas que participam do programa Bolsa Família. A ação busca intensificar o combate ao mosquitoAedes aegypti, que transmite a dengue, febre chikungunya e o vírus Zika, responsável pelo aumento dos casos de microcefalia no país.
O ministro da Saúde, Marcelo Castro, informou nessa segunda-feira (25) que vai se reunir na quarta-feira (27) com os fabricantes de repelentes para estudar a viabilidade de fornecer a quantidade necessária. Segundo ele, o governo trabalha com o número médio de 400 mil gestantes em todo o país.
Marcelo Castro se reuniu com outros ministros e a presidente Dilma Rousseff para discutir ações de exterminação do mosquito. Na sexta-feira (29), a presidente visitará a Sala Nacional de Coordenação e Controle do Plano de Enfrentamento à Microcefalia, em Brasília, de onde conduzirá uma reunião por videoconferências com os governadores, cada um nas respectivas salas estaduais de combate ao mosquito.
Em entrevistas a jornalistas na noite desta segunda-feira, ele informou que, para o dia 13 de fevereiro, está sendo planejada uma ação que colocará nas ruas 220 mil homens das Forças Armadas para “visitar casa por casa do Brasil”, distribuindo panfletos e orientando as famílias a participarem da mobilização contra o Aedes aegypti.
De acordo com o ministro, o governo não vai “economizar nada” e fará “tudo que for necessário” no combate ao mosquito, que, segundo ele, é a forma mais eficaz de evitar o vírus Zika.
Estratégia
No dia 15, Marcelo Castro havia descartado a distribuição de repelentes para todas as grávidas do país. A entrega foi anunciada em dezembro pelo governo, em uma tentativa de conter os casos de microcefalia associados ao vírus Zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti.
Na oportunidade, o ministro informou que o ministério voltara atrás na estratégia porque os laboratórios brasileiros não tinham capacidade de suprir a demanda de repelentes para distribuição a todas as grávidas do país.
Conforme o ministro, seriam definidos novos critérios para a distribuição, mas reconheceu que ministério ainda não sabe a quantidade exata de repelente que pode ser adquirida.

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