O grande problema das cidades brasileiras e, por que não dizer, do Brasil, é a falta de políticas públicas que impliquem em mecanismos específicos em determinadas áreas específicas de uma nação, como é o caso das áreas de saúde, educação, turismo e saneamento; onde, por mais que pensemos que não há uma relação intrínseca entre as áreas supracitadas acima.
Para melhor compreensão do que estou falando, vejam o caso dos vírus oportunistas que estão proliferando no planeta, e, em especial, aqui no Brasil. Tomemos como exemplo a relação entre os casos de microcefalia e a contaminação pelo vírus zika, que tem no mosquito Aedes aegypti, seu vetor. Um simples mosquito que ameaça "exterminar" a nossa civilização tecnológica do Século XXI.
Pelo menos há oito anos atrás, pesquisas científicas apontaram que no futuro teríamos uma situação, no Brasil, de apenas 01(um) vetor - mosquito, funcionando como vetor de várias endemias. Por exemplo, poderíamos ter o Plasmodium, o Leishmamia, o Wuchereria bancrofti, o vírus da dengue, vírus do cólera e febre amarela, todas essas doenças sendo transmitidas pelo mesmo mosquito, o Aedes aegypti. Cientificamente foi confirmado. Mas, infelizmente, nem todas as medidas preventivas foram colocadas em prática para se impedir ou mitigar casos futuros de explosão de endemias no Brasil.
Avisos foram dados. Pesquisas científicas foram feitas e divulgadas. Nenhuma ou quase nenhuma medida pública foi tomada.
O surgimento do zika vírus nada menos seja que uma resposta adaptativa a uma condição biológica oferecida pela própria espécie humana que não conhece Educação Ambiental, Educação Sanitária e peca em hábitos de higiene. Quem mais sofre com essa condição são àquelas pessoas dotadas de mínima condições de políticas de prevenção.
Tutoia, por ser destino turístico, se encontra em uma situação de extrema fragilidade de aparecimento de endemias ou novos focos virais, por não apresentar, hoje, políticas públicas de prevenção na área de endemias. Mesmo que tenha não observo campanhas de esclarecimento junto à população, com o intuito de minimizar a desinformação. A falta de uma barreira Fitozoosanitaria é de fundamental importância em nossa cidade. Área do cais, áreas portuárias, praias e estradas - portas de entrada na cidade, estão desprotegidas e a margem de focos de antigas parasitoses e, novas formas a surgir.
É necessário que as autoridades públicas realizem campanhas de esclarecimento junto a todos os segmentos da sociedade - escolas, quer sejam públicas ou privadas, comércio, restaurantes, rede hoteleira, todos.
A população, fazendo a sua parte, combatendo o mosquito transmissor da zika, gripes e outras endemias.
Recentemente o presidente russo, Vladimir Putin, fez um comentário sobre a zika. Disse ele: "E agora nos vem uma porcaria da América Latina."
Tal declaração foi feita após Putin receber informações sobre o potencial de destruição dos vírus transportados pelo mosquito Aedes aegypti.
Os Estados Unidos anunciaram que, somente em três anos, na melhor das hipóteses, terá uma vacina contra o zika, em condições de ser utilizada em larga escala.
A nível local nos perguntamos quais estratégias estão ou poderão ser adotadas pela Secretaria Municipal de Saúde, a fim de proteger a população.
Que medidas estão ou deverão ser implementadas no sentido de reduzir os impactos sociais causados pela microcefalia.?
O explosivo avanço do zika vírus trás uma grande preocupação, principalmente, diante do possível elo entre a infecção durante a gravidez e o nascimento de bebês com microcefalia.
E, no advento da pesquisa para se produzir uma vacina eficiente em curto ou médio prazo, o Instituto Fiocruz de Microbiologia anunciou hoje, a descoberta de vírus zika ativos na urina e saliva, podendo apresentar sérios riscos futuros.
Ou seja, É MUITO IMPORTANTE que TODOS estejam irmanados tentando RESOLVER o problema, que hoje é de todos.
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