A sociedade maranhense está cada vez mais insegura. O número de homicídios não pára de subir, assim como o tráfico de drogas e o crime organizado.

Por um Maranhão com segurança

Flávio Dino

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A sociedade maranhense está cada vez mais insegura. O número de homicídios não pára de subir, assim como o tráfico de drogas e o crime organizado.

Temos hoje a metade do número de policiais que é necessário. Por isso, o primeiro passo de uma nova política de segurança é dobrar os recursos humanos disponíveis. Além disso, precisamos de equipamentos modernos. Na foto, podemos ver a repetição dessa cena absurda: por falta de pessoal e equipamentos, a população recorre a caminhões limpa-fossa, para evitar tragédias maiores em incêndios que ocorrem no interior do Estado.

Em 2009 foram 514 homicídios em São Luís (região metropolitana), enquanto que em 2012 foram 635 homicídios. Infelizmente, este recorde absurdo será ultrapassado em 2013.

Precisamos estabelecer METAS de redução de criminalidade por cidade e por região, premiando os melhores desempenhos. O cumprimento das metas de redução de criminalidade deve ser supervisionado diretamente pelo governador do Estado, que presidirá o Conselho Estadual de Segurança Pública - integrando todas as instituições do setor e a sociedade civil. Funciona assim em Pernambuco, com resultados efetivos na redução dos crimes violentos.

Para que essas medidas funcionem bem, é fundamental motivar as equipes do sistema de segurança, hoje se sentindo abandonadas e desvalorizadas. 

É preciso sair da inércia, dessa mesmice que tomou conta do Maranhão. Um Maranhão com segurança é possível.