Fonte: Revista Veja
Embora ainda não esteja articulando a escolha do nome de seu candidato a vice-presidente por considerar o tema prematuro, o presidenciável tucano Aécio Neves vem sendo aconselhado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso a optar por um nome de São Paulo.
Nas conversas com Aécio, FHC não está considerando questões regionais, e nem cogita da política do “café com leite” — o eixo Minas (terra de Aécio) com São Paulo que comandou a República Velha.
O argumento de FHC centra-se na vastidão do eleitorado paulista, de perto de 32 milhões de eleitores, ou 22% dos mais de 140 milhões de brasileiros em condições de votar.
O ex-presidente considera fundamental para Aécio obter uma vitória por larga margem em São Paulo, onde José Serra perdeu para Lula por mais de 2 milhões de votos em 2002, mas onde também os tucanos se recuperaram nas duas eleições seguintes: o atual governador Geraldo Alckmin livrou quase 4 milhões de votos à frente de Lula em 2006, e Serra, de novo candidato, derrotou a presidente Dilma Roussef em 2010 por uma margem de 2 milhões de votos.
FHC leva em conta que, nas duas vitórias eleitorais obtidas em 2006 e 2010 nas eleições presidenciais em São Paulo, os candidatos eram muito conhecidos do eleitorado do Estado: Alckmin foi deputado federal e, por ocasião da eleição de 2006, já havia sido duas vezes governador. Serra, por sua vez, já exercera as funções de deputado federal, senador, prefeito de São Paulo e governador do Estado quando enfrentou Dilma, em 2010.
Esta é a razão pela qual começaram a pipocar, aqui e ali, especulações sobre o nome do senador Aloysio Nunes Ferreira, eleito em 2010 com a maior votação para o Senado em todos os tempos.
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