Droga/Saúde
“Quem tem um viciado na família sabe o problema e o sofrimento eternos que carrega. A família sofre junto”. O relato é da gerente comercial Rosana Ataíde Pereira, de 46 anos. O irmão de 28 anos está há quatro internado por dependência em crack. Ele iniciou pela bebida até se envolver com drogas mais pesadas.
A internação foi por insistência da família, mas Rosana tem esperança que o irmão fique bem e espera ações mais eficazes para impedir o avanço das drogas. “É um problema muito sério no país todo. Tem que fiscalizar a venda de bebidas, locais de consumo de drogas e o tráfico. Meu irmão é mais um entre os milhares de vítimas desse mal”, disse.
O jovem está entre os 7.430 usuários de entorpecentes atendidos no Maranhão, no primeiro semestre deste ano. Destes, 2.930 são da capital, sendo que 30% foram ressocializados após o tratamento. Os dados são de relatório das ações do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps-AD). O documento aponta que o crack se mantém como a droga de maior incidência de usuários, correspondendo a 85% dos atendimentos, seguido pelo álcool (14%) e a maconha (1%).
A demanda pelo serviço também é grande. Segundo o relatório, 65% dos casos são pacientes da capital. A instituição recebe ainda usuários dos interiores, principalmente Raposa, São José de Ribamar e Paço do Lumiar (35%); e até fora do estado - Pará, São Paulo e Piauí (5%).
O trabalho inclui o atendimento interno, a procura dos usuários e sua reinserção social, segundo o diretor do Caps-AD, Marcelo Soares. Ele cita ainda atividades como palestras educativas e preventivas em escolas da rede pública e privada, além das comunidades. No primeiro semestre deste ano foram 320 palestras na capital. Durante o tratamento os recolhidos recebem alimentação, realizam exames clínicos, passam por desintoxicação e atividades de reinserção na sociedade. O objetivo, diz Soares, é que o próprio acolhido opte pelo tratamento médico. A família é informada para acompanhar e participar do processo.
A rede municipal também conta com um Caps-AD com sede no Sítio Leal, bairro Filipinho e atende cerca de 60 usuários diariamente. Os dependentes químicos recebem serviços médico, psicológico e de enfermagem, além de terapia ocupacional. Casos considerados de maior gravidade são incluídos no grupo intensivo e têm atendimento de segunda a sexta, das 8h às 18h; no semi-intensivo, destinado aos casos de menor gravidade, o serviço é disponibilizado em um turno, manhã ou tarde.
As ações das unidades de tratamento se somam ao trabalho da polícia. No último semestre foram realizadas 16 operações de combate ao uso de drogas em pontos estratégicos da capital, sendo os bairros João Paulo, Centro, Centro Histórico, Forquilha, São Cristóvão, Vila Luizão, Vila Palmeira e Maiobão de maiores casos. A Polícia Civil, por meio do Centro Integrado de Defesa Social (Cids-Oeste) e Polícia Militar realizam abordagem, retirada de usuários das ruas e encaminhamento para unidades de tratamento. Foram cerca de 400 pessoas recolhidas, sendo 64% dos tratamentos concluídos e 20% em andamento. Informações: Jornal Imparcial
A internação foi por insistência da família, mas Rosana tem esperança que o irmão fique bem e espera ações mais eficazes para impedir o avanço das drogas. “É um problema muito sério no país todo. Tem que fiscalizar a venda de bebidas, locais de consumo de drogas e o tráfico. Meu irmão é mais um entre os milhares de vítimas desse mal”, disse.
O jovem está entre os 7.430 usuários de entorpecentes atendidos no Maranhão, no primeiro semestre deste ano. Destes, 2.930 são da capital, sendo que 30% foram ressocializados após o tratamento. Os dados são de relatório das ações do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps-AD). O documento aponta que o crack se mantém como a droga de maior incidência de usuários, correspondendo a 85% dos atendimentos, seguido pelo álcool (14%) e a maconha (1%).
A demanda pelo serviço também é grande. Segundo o relatório, 65% dos casos são pacientes da capital. A instituição recebe ainda usuários dos interiores, principalmente Raposa, São José de Ribamar e Paço do Lumiar (35%); e até fora do estado - Pará, São Paulo e Piauí (5%).
O trabalho inclui o atendimento interno, a procura dos usuários e sua reinserção social, segundo o diretor do Caps-AD, Marcelo Soares. Ele cita ainda atividades como palestras educativas e preventivas em escolas da rede pública e privada, além das comunidades. No primeiro semestre deste ano foram 320 palestras na capital. Durante o tratamento os recolhidos recebem alimentação, realizam exames clínicos, passam por desintoxicação e atividades de reinserção na sociedade. O objetivo, diz Soares, é que o próprio acolhido opte pelo tratamento médico. A família é informada para acompanhar e participar do processo.
A rede municipal também conta com um Caps-AD com sede no Sítio Leal, bairro Filipinho e atende cerca de 60 usuários diariamente. Os dependentes químicos recebem serviços médico, psicológico e de enfermagem, além de terapia ocupacional. Casos considerados de maior gravidade são incluídos no grupo intensivo e têm atendimento de segunda a sexta, das 8h às 18h; no semi-intensivo, destinado aos casos de menor gravidade, o serviço é disponibilizado em um turno, manhã ou tarde.
As ações das unidades de tratamento se somam ao trabalho da polícia. No último semestre foram realizadas 16 operações de combate ao uso de drogas em pontos estratégicos da capital, sendo os bairros João Paulo, Centro, Centro Histórico, Forquilha, São Cristóvão, Vila Luizão, Vila Palmeira e Maiobão de maiores casos. A Polícia Civil, por meio do Centro Integrado de Defesa Social (Cids-Oeste) e Polícia Militar realizam abordagem, retirada de usuários das ruas e encaminhamento para unidades de tratamento. Foram cerca de 400 pessoas recolhidas, sendo 64% dos tratamentos concluídos e 20% em andamento. Informações: Jornal Imparcial
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