“Segundo a deputada, a Comissão Pastoral da Terra acusa madeireiros pelo assassinato”
A deputada Eliziane Gama (PPS-MA), manifestou na tarde de quinta-feira, dia 30 de abril a sua indignação por causa da morte de Indígena Kaapor no Maranhão. No Plenário da Câmara dos Deputados, a parlamentar solicitou que a Polícia Federal faça a investigação sobre o caso.
A informação é que o líder indígena Euzébio Kaapor foi alvejado com dois tiros nas costas na madrugada da última terça-feira (28), no povoado Buraco do Tatu, que fica a 40 km do município de Santa Luzia do Paruá.
“Venho aqui nesta tribuna trazer a nossa revolta pelo o que tem acontecido no Maranhão. O estado tem liderado nos últimos anos os conflitos agrários. Tivemos mais um ato de violência, um ato de pistolagem com o assassinato brutal e covarde do líder indígena Euzébio Kaapor. Ele que tinha feito vários pedidos proteção”, enfatizou.
Eliziane reafirmou sua solidariedade com os familiares de Euzébio e com o povo Kaapor. Na tribuna ela disse que esta foi uma morte anunciada e que poderia ter sido evitada, pois o indígena já havia pedido proteção ao estado.
Gama informou que hoje existem mais de 40 pessoas na lista de proteção da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos e a maioria dos nomes é de indígenas, quilombolas e quebradeiras de coco.
A deputada maranhense lamentou a falta de políticas públicas arrojadas e de atenção aos indígenas no país e informou que assim como o Conselho Indigenista Missionário também pedirá ao Ministério da Justiça e à Polícia Federal que tomem as devidas providências para evitar que o assassinato do líder indígena fique impune.
“A investigação dos assassinatos ocorridos em terras indígenas são de competência federal. Portanto, a Polícia Federal precisa assumir a investigação deste assassinato, sob pena de ser mais um assassinato colocado no rol da impunidade, como tantos outros no Brasil”, destacou.
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