Por: Neto Pimentel
Estamos na semana da Pátria Livre, 7 de setembro,
data que marca a independência do Brasil, a liberdade do país em relação a
Portugal. Será dentro das campanhas municipais, onde
candidatos estarão a todo vapor na busca pelo voto.
Em Tutoia não será diferente,
faltando um ano para as eleições, o cenário oposicionista aponta diversos
nortes, ou muitos pretensiosos com desejo de serem o norte para a oposição. No
governo, segundo informações espalhadas na praça, o atual gestor reuniu em seu
sítio com o primeiro escalão de seu grupo e apresentou o sobrinho Alexandre
Baquil como o nome para sua sucessão, caindo por terra falácias que poderia
haver rachas no governo.
Diringa, político, voltou a abrir algumas frentes de trabalho em alguns bairros e povoados com os tão mencionados bloketes que foram sua bandeira na última campanha. O capitão-mor do governo, afirma para aliados que Raimundo Nonato detém mais de 50% de aprovação, apostando em tais porcentagens como parte significativa numa possível eleição de um dos seus "Cordeiros".
De acordo com o dicionário Dicio, VAIDADE é ideia
exageradamente positiva que alguém faz de si próprio; presunção, fatuidade,
gabo, excesso de valor dado à própria aparência, aos atributos físicos ou
intelectuais. Ora vejamos, se não há em Tutoia segundo turno, para que tantos
possíveis candidatos de um mesmo lado do campo, tantos atacantes na busca por um
gol com reais possibilidades de ser perdido, onde no contra-ataque o adversário
poderá ter mais êxito? Pergunta a priori sem resposta certa, mas com indicações
de qual será o resultado do jogo.
Não se faz política em campo oposicionista com
vaidade enraizada, não se faz oposição com tentativas de derrubar internamente
aliados, servindo involuntariamente de cabo eleitoral fiel de quem está se
opondo. Não se vence na oposição com as crendices do achismo que "eu"
sou o bom e o amigo é ruim. Vence na oposição com coalizão e o melhor nome para
agregar e competir a altura do adversário, com base no momento.
O excesso do achismo impregnado de alguns em
acreditar ser o "Bem amado", traz no íntimo das observações
criteriosas da população, que alguns simplesmente militam com desejos pessoais
de está no lugar de quem hoje governa. 2, 3, 4, são bem maiores do que 1, mas 1
fortalecido e vários dispersos, será maior que aqueles que juntos poderão ser
maioria.
São Muitos pretensiosos ao cargo maior do executivo
municipal palmilhando na trincheira oposicionista, Sun Tsu em seu manual
universal Arte da Guerra diz: "Triunfam aqueles que sabem quando lutar e
quando esperar". Não existirá alcance do objetivo com vários exércitos e
generais numa mesma pátria, porém, a lógica de vitória de determinada pátria
unindo seus soldados em rumo comum, é indiscutivelmente real.
O contrário disso, permite-nos imaginar opositores
em barcos diferentes tentando chegar em terra firme onde cada um sabe uma
informação necessária para sair da deriva, mas a individualidade impossibilita
que a junção das informações levem todos juntos a conquista pretendida.
Logo, se a oposição não unir, Alexandre pode
sorrir...
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