quarta-feira, 30 de abril de 2014

O Estado do Maranhão ocupa a 10ª posição na classificação nacional de acesso ao Disque 180, da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR)


MA é o 10º no ranking nacional do Disque 180, voltado ao enfrentamento da violência contra mulheres

Em números absolutos houve 19.326 atendimentos no Maranhão


O Estado do Maranhão ocupa a 10ª posição na classificação nacional de acesso ao Disque 180, da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR). Em números absolutos houve 19.326 atendimentos no Maranhão. Dentro do ranking nacional, a taxa de registro do estado foi de 583,72 por 100 mil mulheres em 2013, de acordo com o Balanço Anual da Central de Atendimento à Mulher – Disque 180, divulgado na última quinta-feira (24/4).
A cidade de Sambaíba se destacou entre os municípios maranhenses que procuraram o serviço. Com taxa de registro de 1.002,70 por 100 mil mulheres, Sambaíba lidera a classificação estadual. São Luís e Jatobá vêm logo em seguida, apresentando taxas de 834,66 e 805,11, respectivamente.

Panorama nacional – A população feminina do Distrito Federal (DF) liderou, em 2013, o ranking nacional de registros na Central de Atendimento à Mulher – Disque 180.
Segundo o levantamento, o DF alcançou taxa de registro de 1.171,02 por 100 mil mulheres. A vice-liderança foi ocupada pelas paraenses, com taxa de 809,44. A terceira posição ficou com o Amapá, com taxa de 742,78 acessos ao Disque 180.
Balanço 2013 – A Central de Atendimento à Mulher – Disque 180 atingiu 532.711 registros no ano passado, totalizando quase 3,6 milhões de ligações desde que o serviço foi criado em 2005.
A violência física representa 54% dos casos relatados e a psicológica, 30%. No ano, houve 620 denúncias de cárcere privado e 340 de tráfico de pessoas. Foram registradas ainda 1.151 denúncias de violência sexual em 2013, o que corresponde à média de três ligações por dia sobre o tema.
O levantamento do serviço aponta que em 2013 subiu de 50% para 70% o percentual de municípios de origem das chamadas. Cresceu também — em 20% — a porcentagem de mulheres que denunciou a violência logo no primeiro episódio. Relatos de violência apontam que os autores das agressões são, em 81% dos casos, pessoas que têm ou tiveram vínculo afetivo com as vítimas. Jornal o Imparcial.

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