Tutoia, cidade do acolhimento
Traços de vida da Personalidade do dia
José Rodrigues da Silva (popular José do fumo), apelido esse adquirido pela atividade exercida ao ser um dos primeiros comerciantes a vender o fumo de rolo e por sinal muito consumido nessa época. Nascido em 21 de maio de 1945, natural de Viçosa - Ceará, aos 7 anos de idade morou na cidade de Parnaíba-Piauí, junto com um de seus irmãos, estudou em algumas escolas Parnaibana, foi crescendo no ramo do pequeno comércio informal e aos 20 anos de idade chegou em Tutoia, por volta do ano de 1969, foi aluno das escolas Presidente Castelo Branco(Tutoia), outras de reforços em casas particulares, lembrou ele, do período da direção escolar do Sr. Brito da Marinha, teve também como uma de suas professoras Zelinda Neves, concluindo o antigo ginasial e relembrou de um passado na vida de estudante quando estava de namoro com uma bela jovem da mesma escola e sofreu suspensão na época.
José Rodrigues, percebendo uma grande abertura para o crescimento do comércio em Tutoia, não mediu esforços para aumentar seus investimentos em uma data que muitas ruas da cidade ainda eram de areia e difícil acesso para transporte e as pessoas que vinham da zona rural para fazer compras. Conseguiu montar e legalizar sua empresa no seguimento comercial e varejistas obtendo sucesso de vendas e equilibrar sua vida financeira lhe proporcionando em pouco tempo construir família e se estabilizar e ficar definitivamente em Tutoia até hoje.
Casado com a Sra. Terezinha de Jesus Maués da Silva, com quem tem quatro filhos e está ainda na atividade do comércio no centro da cidade. Lembrou da agência Banco do Brasil, impulsionado pelo ex. Prefeito Merval Melo, em um período difícil que a agência era dependente de outras cidades do Baixo Parnaíba e anos depois se tornar referência para outros municípios. Outras datas memorial do Sr. José, foi energia de motor gerador disse ele, que era ligada às 18h e desligada às 11h da noite com poucas casas recebendo a iluminação elétrica, a chegada da distribuição de água pela Caema, em algumas residências, um fluxo de embarcações de navios de outros países e lanchas que faziam porto no cais da cidade e boca da barra no transporte e desembarques de mercadorias de forte movimentação.
Sua permanência em Tutoia, lhe rendeu reconhecimento pela Câmara Municipal no projeto de lei nº 010 de 14 de dezembro de 2020, de autoria da vereadora Jamilza Neves Baquil Pierri, a ele o título de cidadão tutoiense.
Outras encantadas experiências breve será contada pelo títular do Blog Tutoiense
Foto: Antonio Amaral, manhã de quinta-feira 24/08
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