Cidade dos Lençóis de areia e perto do mar
Há muitos km da capital maranhense aqui está um pequeno braço do estado tão badalada e visitada pelo mundo inteiro mais arrodeada de segredos. E entre idas e vinda está frente a uma das praias de Tutóia, um amontoado de ferro(carcaça) de um navio segundo os registros náutico e portuários foi apenas um erro de percurso o encalhamento do Navio Aline Ramos, na costa da barra de Tutóia(Ilha do Caju), no ano de 1980. A cidade com uma vasta extensão geográfica e histórica hoje existem em vários livros, revistas, jornais, com informações desafiadoras e controvérsias.
Diante de tantas histórias esse município guarda na memória das pessoas relatos do Navio Aline Ramos, desde seu encalhamento, ancoragem, chegada dos práticos como João Cambota e Vicente Prático, homens habilitado na época em conduzir a entrada dos navios que faziam porto em solo tutoiense, e na antiga empresa salineira Igoronhon nos anos 70, 80. Mais diante de infinitos relatos um é de nossa saudável recordação de nativos e trabalhadores que viajavam pela orla costeira e pesqueira da cidade e foram seduzidos pela chegada do navio e meses depois se avistava no porto da barra de Tutóia, embarcações motorizadas desembarcarem com objetos do navio Aline Ramos. Cadeiras poltronas, Tvs, armários, kits de cozinha, bujões de plástico. etc... Enfim em menos de dois anos os sócios proprietários do Navio, resolveram remover para a praia de Tutóia, de onde estava na costa da melancieira(Boca da Barra).
Vários rebocadores foram envolvidos na atracagem do navio e mesmo sem sucesso para recuperar de algumas perfurações que apresentava-se nas estrutura externas do cargueiro com aproximado de 150 metros de cumprimento e 70 de largura, não houve êxito. Assim algumas companhias da capital Piauiense(Teresina), vieram para Tutóia, período esse que a ponte da entrada da cidade era totalmente de madeira e não suportou as carretas que faziam o transporte de ferros para o Piauí. A cidade de Tutóia, havia durante todo período de cortagem do navio uma grande movimentação de curiosos, visitantes, gerando um aquecimento da economia local em virtudes do ancoramento do cargueiro salineiro. Nossas ressalvas e recordações bem vivaças nos deu conotação em produzir esse artigo em razões da nossa vivência no bairro barra e até hoje meus pais e parentescos ainda residem no mesmo endereço. Sem dúvida essa cidade centenária esconde um passado e badalado e memórias como essa que resolvemos construir um pequeno traço de nossas lembranças. E abaixo trazemos um memorial arquivo que é a âncora do navio Aline Ramos, hoje em posse do Sr. Ray da Pousada no bairro da barra, e virou atração turística.
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