segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Em 2013, apenas 40,3% dos jovens maranhenses conseguiram concluir o Ensino Médio até os 19 anos



EDUCAÇÃO »Mais da metade dos jovens maranhenses termina o ensino médio com atraso
Levantamento do movimento Todos pela Educação mostra que, em 2013, apenas 40,3% dos jovens maranhenses conseguiram concluir o Ensino Médio até os 19 anos
 (A.Baêta/OIMP/D.A Press)
Levantamento divulgado nesta segunda-feira (8) pelo movimento Todos pela Educação mostra que, em 2013, apenas 40,3% dos jovens maranhenses conseguiram concluir o Ensino Médio até os 19 anos. O indicador foi calculado com base nos resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) 2013, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

O índice, no entanto, apresentou melhora se comparado com os dados de seis anos atrás. Em 2007, 30,4% dos jovens maranhenses concluíram o Ensino Médio até os 19 anos e em 2009, foram 39,7%. Entretanto, se comparado os números de 2013 com os de um ano antes, em 2012, houve uma piora, uma vez que neste ano, 42,6% dos jovens maranhenses conseguiram concluir o Ensino Médio até os 19 anos, representando uma queda de mais de 2% no índice.

A proporção é inferior ao índice de 52%, estabelecido pelo movimento Todos pela Educação para serem atingidos em 2013 no estado. O índice faz parte das metas a serem atingidas até 2022 em um esforço conjunto para garantir o direito à educação de crianças e jovens no país. 

Os dados para o ensino fundamental também não foram satisfatórios. Enquanto a meta sinaliza 77, 1%, apenas 62,66% dos alunos conseguiram finalizar a etapa até os 16 anos.


No Brasil
No Brasil, pouco mais da metade dos jovens terminam o Ensino Médio aos 19 anos de idade: 54,3%. No Ensino Fundamental, a situação é um pouco melhor: 71,7% dos alunos com até 16 anos concluem a etapa.

De acordo com as projeções da Meta 4 do Todos Pela Educação, em 2013, esses percentuais deveriam ser de 63,7% para o Fundamental e de 84% para o Médio. O movimento estabelece que, até 2022, as taxas deverão ser de 95% no Fundamental e 90% no Médio. Observando a série histórica, após 2009 o indicador vem crescendo em um ritmo aquém do desejado e o País não vem cumprindo as metas intermediárias.
Imparcial

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