Em reunião ontem na Secretaria de Estado da Educação, o titular da pasta informou aos índios e donos de empresas de ônibus do transporte escolar que na gestão da pedetista Áurea Prazeres os contratos foram feitos de forma irregular.

Felipe Camarão disse que ficou abismado com o crescimento do número de alunos indígenas que pulou de 14 mil para 20 mil agora em 2016. Ou seja: houve um esquema fraudulento para aumentar a verba do repasse do transporte escolar e também da merenda, ainda na gestão da pedetista que foi colocada pelo deputado federal Weverton Rocha e só deixou o cargo no começo de março passado.
“Isso só aconteceu no Maranhão e não é normal um lugar nenhum”, disse desconfiado Felipe Camarão que ordenou um novo censo nas escolas indígenas para que a Procuradoria Geral do Estado emita um parecer e os serviços efetivamente executados no transporte escolar possam ser pago.
Em outras palavras: os donos de ônibus não irão receber já o dinheiro pelos serviços executados durante todo o ano de 2015. Um calote que pode chegar a R$ 15 milhões.
A reunião foi encerrada depois que os ânimos ficaram exaltados. Pior para os alunos que ficarão prejudicados sem transporte escolar e sem merenda.
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