quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Deputado Federal Domingos Dutra voltou a soltar o verbo.



Domingos Dutra quer a família Sarney no Amapá

Se o pré-candidato ao governo do Maranhão Flávio Dino, presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), mantiver todos os aliados juntos e no mesmo palanque eleitoral em 2014, a família do ex-presidente José Sarney (PMDB-AP), será despachada “todinha” para o estado do Amapá, afirmou o deputado Domingos Dutra (SDD-MA).
DEP. DOMINGOS DUTRA
O ex-petista maranhense, hoje filiado ao Partido Solidariedade, deu a declaração em entrevista exclusiva para a reportagem da Política Real, sobre o balanço das atividades parlamentares de 2013, e projetou em como acredita que será o ano de 2014 na política do Maranhão.
Processo eleitoral antecipado
“No Maranhão houve um fato novo que foi a antecipação do processo eleitoral, assim como no Brasil. O Flávio Dino, que foi candidato a governador em 2010 e que não foi para o segundo turno por pouco, porque se tivesse ido tinha sido eleito, organizou caravanas no interior do estado chamadas ‘diálogos’. E nós percorremos a maior parte dos municípios do Maranhão dialogando com a população e escutando as queixas”, comentou.
“Por outro lado, a oligarquia Sarney se antecipou também, alijou (o ministro de Minas e Energia) Lobão da disputa, colocou o secretário da Casa Civil (do Maranhão), Luiz Fernando, como pré-candidato e que não decola”, complementou.
Animação
“Nós chegamos ao final do ano com a perspectiva muito animadora. O nome do Flávio é um nome consolidado, há um cansaço generalizado da família Sarney, que há 48 anos trata o Maranhão como uma fazenda e os maranhenses como se fossem gado. Portanto, há um quadro animador”, disse.
Domingos Dutra afirmou que “agora é evidente que estamos distantes da eleição. As eleições presidenciais podem chafurdar o palanque e a unidade em torno do Flávio Dino no Estado porque, se de repente o Eduardo Campos (do PSB) ou o Aécio (do PSDB), ou os dois exigirem um palanque exclusivo para eles, isso pode fragilizar o palanque de unidade em torno do Flávio Dino”.
De acordo com ele, se sua projeção não acontecer, a família Sarney deixa de mandar no Maranhão. “Mas se isso não ocorrer, o Flávio Dino com certeza vai mandar a família Sarney todinha para o Amapá”, ironizou.
Direitos Humanos x radicais de direita
Atuante há anos na militância parlamentar em defesa dos direitos humanos, o deputado Domingos Dutra viu, ainda, a atuação dele em 2013 ser “muito prejudicada” devido ao que chamou de “assalto” pela “direita radical” brasileira, que em fevereiro deste ano assumiu o comando da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados.
“Aqui na Câmara, a nossa atuação foi bastante prejudicada por conta do assalto que foi feito na Comissão de Direitos Humanos. Como o PT vacilou e os partidos de esquerda também, a Comissão de Direitos Humanos parou nas mãos do Marcos Feliciano (PSC-SP), que é um radical de direita e aparelhou a comissão”, disse.
Tom de brincadeira
Domingos Dutra lembra, então, da renúncia de parlamentares por causa do deputado Marcos Feliciano. “Em função disto e de toda a polêmica que se seguiu, eu ainda no PT, nós renunciamos à Comissão de Direitos Humanos. Eu fiquei apenas como suplente na Comissão de Meio Ambiente. E quando eu intensifiquei a minha atividade a favor da construção da Rede, o PT me tirou da Comissão de Meio Ambiente e me colocou na Comissão de Viação e Transporte, da qual não tenho nenhuma afinidade”.
Assim, de uma forma descontraída, ele analisou em tom de brincadeira como foi o seu balanço de 2013 nas atividades do Legislativo. “Ou seja, acabei ficando sem lenço e sem documento neste ano. Fiquei com uma atuação avulsa, simplesmente da tribuna e com atividades na Frente Parlamentar de Direitos Humanos. Portanto, foi um ano muito prejudicial para a minha atuação, assim como para outros parlamentares que lidam com a luta pelos direitos humanos no Brasil”, analisou.



Fonte: Agência Política Real.

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