segunda-feira, 7 de abril de 2014

Os deputados de oposição Raimundo Cutrim (PCdoB), Marcelo Tavares (PSB) e Bira do Pindaré (PSB) avaliaram criticamente, na sessão desta segunda-feira (7)

Cutrim, Marcelo e Bira avaliam decisão de Roseana em permanecer no governo

 Waldemar Ter / Agência Assembleia

Os deputados de oposição Raimundo Cutrim (PCdoB), Marcelo Tavares (PSB) e Bira do Pindaré (PSB) avaliaram criticamente, na sessão desta segunda-feira (7), a decisão da governadora Roseana Sarney (PMDB) em permanecer no comando do Executivo Estadual, em vez de se desincompatibilizar para disputar o Senado.

Cutrim foi o primeiro a abordar a decisão e citou uma paródia à frase do Dia do Fico, proferida em 9 de janeiro de 1822, quando D. Pedro I resolveu permanecer no Brasil, no lugar de ir para Portugal. “Se é para o bem de poucos, e infelicidade geral do Maranhão, diga ao povo que fico”, citou o parlamentar, em relação à posição da governadora.

Depois foi a vez do deputado Marcelo Tavares confessar que ficou surpreso pelo fato de a governadora não ter deixado o Governo do Estado.

“Assisti a decisão da governadora Roseana Sarney de permanecer no governo e, para felicidade do povo maranhense, encerrar sua carreira política. Foi a única promessa cumprida pela governadora nos últimos anos de que ficaria no final do mandato e encerraria a sua carreira política. O Maranhão agradece, tenho certeza, mas não posso dizer que não fiquei surpreso, pensei que a governadora Roseana Sarney renunciaria para disputar o Senado e abrisse aqui na Casa, como a Constituição manda, um período de 30 dias para a eleição indireta , para eleger um governador”, confessou.

Por último, Bira do Pindaré disse que a governadora estava “visivelmente contrariada” e também confessou que esperava que a governadora renunciasse para disputar o Senado.

“Eu mesmo não imaginava que isso iria acontecer. Mas já que aconteceu, quero dizer para a governadora que deixe o baralho de lado e trabalhe pelo povo do Maranhão. E que comece assinando a lei que garanta o acordo dos policiais militares que estão na galeria e que fizeram uma greve pela segunda vez no seu governo”, denunciou.

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