sábado, 7 de março de 2015

(STF), Teori Zavascki, quebrou o sigilo e divulgou os nomes dos políticos que serão investigados na Operação Lava Jato



Investigação do STF surpreende Waldir Maranhão: “a verdade há de prevalecer”


Na noite desta sexta-feira (6), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, quebrou o sigilo e divulgou os nomes dos políticos que serão investigados na Operação Lava Jato.
Três políticos maranhenses estão na lista: a ex-governadora Roseana Sarney, o senador e ex-ministro de Minas e Energia, Edison Lobão e o deputado federal Waldir Maranhão.
Este último encaminhou nota através de sua assessoria informando ter ficado surpreso com a citação de seu nome e garante desconhecer os motivos das suspeitas de envolvimento no esquema de desvio de recursos da Petrobras.
Leia a Nota de Esclarecimento na íntegra:
Com enorme surpresa recebi a informação da inclusão do meu nome na lista dos políticos que serão investigados pelo Supremo Tribunal Federal no processo da Operação Lava Jato, a pedido do Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot Monteiro de Barros.
Por força das circunstâncias em que a decisão do Ministro Teori Zavascki foi anunciada, depois das 20 horas desta sexta-feira (6), não tive acesso ao teor do requerimento apresentado pelo Procurador-Geral, assim como desconheço os motivos que embasaram a solicitação de investigação.
A Constituição Federal recepciona com clareza o instituto da “presunção da inocência” (artigo 5º, inciso LVII), mas ressalvo ser do meu interesse o célere esclarecimento dos fatos, pois só assim a verdade virá à luz, desfazendo equívocos e contradições.
No escopo da decisão do ministro-relator há em relação ao meu nome, por enquanto, apenas um pedido de diligências, o que não obrigatoriamente culminará em abertura de inquérito, como já acontece com outros investigados na Operação Lava-Jato.
Com a consciência tranquila e certo de que ao final a verdade há de prevalecer, manifesto minha disposição imediata de colaborar com as autoridades para o avanço exitoso da investigação.
Brasília, 6 de março de 2015.

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