terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Memória 70 anos Tutoia. "Livro"





Em 31 de Janeiro de 1983, a Câmara Legislativa do município de Tutoia, empossou seu nono prefeito, desde a emancipação, em 1938. Após cumprir pouco tempo de mandato, de 1970 a 1971, quando se elegeu pela primeira vez, em 1969, Zilmar Melo Araújo, assumiu, desta vez, o comando da administração municipal, a fim de cumprir um mandato de seis anos. Suas primeiras ações foram na infraestrutura, em que seu antecessor teve uma boa atuação, dando sequência, em particular, aos trabalhos da Rodovia Canabrava-Tutoia.

A obra da estrada apesar de estar concluída com aterro de piçarra, ainda carecia da  ponte sobre o igarapé Paxicá, pois todos os veículos terminavam a viagem ali e os passageiros tinham que usar uma passarela, e ir a pé até seu destino final. Primeiro, foi construída uma ponte de madeira, depois a definitiva de concreto armado.

Com José Sarney, seu padrinho naquela época na Presidência da República, Zilmar conseguiu um volume elevado de recursos, com os quais realizou obras importantes, como a da Escola Agrotécnica, no povoado Bom Gosto, da Estação Rodoviária e do Mercado Municipal. Este último, infelizmente , foi construído em local inadequado. Além de comprometer a vista de chegada da cidade por mar, jamais falha arquitetônica. Anos depois, toda a área adjacente foi favelizada. A rodoviária foi construída como uma espécie de projeto emergencial, a fim de atender à demanda de ônibus e passageiros.

Sua administração também foi realizado a construção do Estádio Municipal, que recebeu o nome do desportista Alfredo Araújo, uma área esportiva que foi uma passagem de sua gestão. Anos depois, o local foi lamentavelmente depredado e destruído por uma gangue de vândalos

Segundo a história o “Livro Tutoia 70 anos” o falecido ex. Prefeito Zilmar Melo, na área política atuou no que mais gostava e sabia fazer. Seu carisma eleitoral, evidenciado no corpo a corpo, de Tutoia. Inclusive o mesmo líder político ex. Prefeito saudoso Merval Melo Pereira dos Santos e Hélio Maranhão. Muitas vezes, teve dificuldades em administrar situações por excesso de boa vontade. Era chamado por seus correligionários de “Saco sem Fundo “ pois tirava do bolso o último centavo para atender a um eleitor seu.


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