quarta-feira, 2 de abril de 2014

Após as indicações feitas pelos líderes dos blocos parlamentares, a CPI passa a ser composta pelos deputados Othelino Neto (PCdoB), André Fufuca e Jota Pinto (PEN), Carlos Amorim (PDT), César Pires (DEM), Roberto Costa (PMDB) e Francisca Primo (PT), na condição de titulares. Ficaram como suplentes Bira do Pindaré (PSB), Camilo Figueiredo e Raimundo Louro (PR), Neto Evangelista (PSDB), Alexandre Almeida (PTN) e Dr Pádua (PRB).

CPI dos Combustíveis deverá ser instalada nesta quinta-feira, 3

 Assecom / Othelino Neto

A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa baixou, nesta quarta-feira (02), a Resolução Administrativa nº 203/2014, que constitui a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que visa apurar, no prazo de até 120 dias, o abusivo aumento dos preços dos combustíveis e a possível formação de cartel entre empresários do setor na capital maranhense. A primeira reunião está prevista para acontecer, nesta quinta-feira (03), na Sala das Comissões, logo após a sessão ordinária, para definir quais deputados serão presidente e relator.

Após as indicações feitas pelos líderes dos blocos parlamentares, a CPI passa a ser composta pelos deputados Othelino Neto (PCdoB), André Fufuca e Jota Pinto (PEN), Carlos Amorim (PDT), César Pires (DEM), Roberto Costa (PMDB) e Francisca Primo (PT), na condição de titulares. Ficaram como suplentes Bira do Pindaré (PSB), Camilo Figueiredo e Raimundo Louro (PR), Neto Evangelista (PSDB), Alexandre Almeida (PTN) e Dr Pádua (PRB).

Segundo Othelino Neto, membro e autor do requerimento da CPI, a Comissão já deverá começar a ouvir os envolvidos na próxima semana. Segundo ele, o objetivo não é condenar previamente os empresários do setor, mas possibilitar que a Assembleia Legislativa contribua para evitar abusos nos preços dos combustíveis, o que vem acontecendo com frequência na capital maranhense.

“A sociedade não pode continuar sendo ultrajada, explorada. Essa história de preços combinados é um crime grave contra a economia, afinal de contas, as pessoas ficam sem opção de procurar um posto com valores mais baixos. Então é preciso realmente que a Assembleia dê a sua colaboração para acabar, de uma vez por todas, com esse problema”, argumentou Othelino Neto.

Cartelização

Essencial para os trabalhos da CPI, uma investigação do Ministério Público confirmou que existe mesmo “cartelização” do preço dos combustíveis na capital maranhense e que o valor cobrado não é mais combinado tão-somente por avenidas e bairros, mas sim em toda a cidade.

“O que existia antes era uma combinação de preço por bairro. Agora, eles criaram mais força e, sem nenhum pudor, colocaram o mesmo preço na cidade inteira”, disse a promotora do Consumidor, Lítia Cavalcante.

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