Rubens e Bira defendem diálogo do governo com PMs em greve
Agência Assembleia
Os deputados Rubens Júnior (PCdoB) e Bira do Pindaré (PSB) defenderam, na manhã desta quarta-feira (2), a ideia de que o Governo do Estado deve abrir um canal de diálogo, para negociação com os bombeiros e policiais militares que continuam em greve.
Falando na condição de líder da Oposição, Rubens Júnior propôs que seja realizada na Assembleia Legislativa uma audiência pública para discutir sobre a greve de parte da corporação da Polícia Militar.
“A greve da Polícia Militar persiste, e isso não é um assunto de menor importância. O movimento paredista continua ocupando a Câmara Municipal de São Luís com alguma intensidade. Em algumas cidades do interior do estado, a paralisação foi total; em outras, a paralisação é muito forte como é o caso de Imperatriz, Timon e Bacabal”, declarou Rubens Júnior, observando que a criminalidade, que já estava alta no Maranhão, provavelmente aumenta com a greve dos PMs.
Rubens Júnior defende a tese de que o governo do Estado deve iniciar uma pauta de negociação com os grevistas. De igual modo, o deputado Bira do Pindaré ocupou a tribuna, questionando se já não é hora de o governo do Estado assumir uma posição para por fim à greve dos PMs.
“Eu também me pergunto até quando o Governo vai silenciar em relação à greve dos policiais militares, aqui no Estado do Maranhão, porque, até agora, a única resposta que a gente ouviu dizer do governo é a truculência, são prisões, são ameaças, são desqualificações em relação ao movimento dos policiais, mas em relação à pauta, que inclusive tenho aqui em mãos, e a negociação, a gente não vê”, criticou Bira do Pindaré.
Ele acrescentou que é preciso que haja diálogo com os grevistas: “É preciso que haja um ambiente de conversação, se resolve mobilizações, reivindicações dessa forma. Não é o governo se trancando e mandando baixar o cacete. Não é assim, não é fazendo pressão, ameaçando mandar tropa de choque para tirar os policiais, lá da Câmara de Vereadores. Não é assim. Isso não vai resolver. O que vai resolver é o diálogo, é ouvir as reivindicações que eles fazem, é tentar entrar num entendimento, estabelecer um acordo, criar um local, escolher um local, um ambiente onde se possa conversar”, ressaltou Bira do Pindaré.
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