Objetivo é garantir direitos legais e relações afetivas entre pais e filhos.
Centenas de pessoas já foram atendidas pelo projeto "Ser Pai é Legal".
Ter o nome do pai na certidão de nascimento é direito de toda pessoa. Em São Luís, um projeto da Defensoria Pública do Estado quer assegurar não só os direitos legais, mas garantir o valor afetivo das relações entre pais e filhos.
Centenas de crianças, adolescentes e adultos já foram atendidas pelo projeto "Ser Pai é Legal", que está na sua quarta edição. Um levantamento feito pela própria Defensoria Pública mostrou que foram feitos 570 exames de DNA deste a primeira edição do projeto. “Ao ser constatada que a paternidade não está reconhecida, tentamos evitar a judicialização do processo”, explicou Mariana Albano de Almeida, defensora pública-geral.
Aldrin sabe o quanto é importante o reconhecimento de paternidade e por isso veio tentar o exame de DNA para poder registrar um garoto que nasceu em março, quando já estava separado da mãe do menino. “Quero saber a verdade, porque sabemos que criar uma criança sem pai, hoje, é complicado. Vim fazer o exame de DNA e espero ter uma notícia boa”, disse Aldrin Mendes, que é mecânico de autos.
Todos os benefícios de ter as relações de parentesco reconhecidos já são usufruídos pelo pequeno Gabriel, de 2 anos. Ele esbanja energia e está sempre disposto a buscar o carinho do pai e do avô coruja. Foi esse carinho recíproco o maior estímulo para que o menino de dois anos de idade tivesse o reconhecimento de paternidade. O incentivo para a realização do exame de DNA quem deu foi o avô de Gabriel. "Gabriel hoje é tudo em nossas vidas", concluiu o avô. G1 Ma
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