quarta-feira, 15 de março de 2023

ANTIGA SALINAS NAS VÉSPERAS A COMPLETAR 85 ANOS TUTÓIA LEMBRAMOS DESSA GRANDE MEMÓRIA

 

UM POUCO DA BIOGRAFIA DESSE HOMEM NAS VÉSPERAS DO ANIVERSÁRIO DE 85 ANOS DE TUTÓIA!



Títular do Blog, documentou essa imagem durante uma visita pelas estradas e comunidades na zona rural do município em 2015, enquanto o Monsenhor Hélio Maranhão(Padre Hélio), se encontrava na residência de amigos da família em Belágua, sentado em uma cadeira de macarrão.

Monsenhor Hélio Maranhão "Poeta, orador sacro, homem público, versátil, trabalhador, inteligente e corajoso, com inegável e invejável folha de serviços prestados à Igreja, ao Estado e à cultura e foi reconhecido como uma das maiores expressões do Clero maranhense."
Foi também Capelão da Policia Militar do Maranhão, onde celebrou por diversas vezes as comemorações o aniversário de Tutóia, ficou conhecido por todos nessa cidade como o "Pastor de Tutóia" O padre era natural da cidade Barra do Corda, sempre em suas missas dizia que há um motivo especial em comemorar sua dádiva de aniversário por essa cidade e dizendo se sentir filho também dessa sua segunda paixão enquanto esteve prestando seus serviços por aqui. O padre monsenhor Hélio Maranhão nasceu no dia 27 de maio de 1930, em Barra do Corda e falecido em 9 de novembro de 2015. Antes de ser capelão militar, foi nomeado capelão pelo Papa Pio VI.
De sua época foi o primeiro padre mandado a Roma para estudar "teologia", como conta em sua biografia em livros por ele publicados assim contava ele. Em Roma, foi eleito presidente da Academia Bento Inácio de Azevedo – transformada em Centro de Estudos e Debates Teológicos no Seminário Rio-Brasileiro.
Fundou também as Comunidades Eclesiais de Base, nas brancas areias de Tutóia, em 1965, no calor do período que se seguiu ao golpe militar de 64.
Monsenhor Hélio Maranhão em sua passagem era o mais idoso capelão militar na ativa, no Maranhão e no Brasil, nas Américas e no mundo. Há quase 31 anos ele esteve capelão do papa, que o nomeou para ser um de seus capelães, a pedido de Dom Afonso de Oliveira Lima, primeiro bispo de Brejo.
Autor das Comunidades Eclesiais de Bases – CEBs e de belíssimos artigos, logo foi reconhecido e eleito membro da Academia Barra-cordense de Letras, da Academia Maranhense de Letras e da Academia de Ciências, Artes e Letras de Tutóia, pois como possuidor de uma linguagem fácil, porém rebuscada, a cada artigo e obra que nos ofereceu e nos mostrou o seu verdadeiro valor como imortal.

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