Viagem no tempo - Questão dos limites do Maranhão com o Piauhy ou Questão Tutoya
Escritas e Controvérsias centenária
Esse acervo está sendo redigido do jeito da sua originalidade datado em arquivos o Nortista dado em 18 de março de 1860, pelo governo imperial a um ofício do presidente do Piauhy, é assim concebido:
Seguimos
Nos debates desta questão, foram ouvidos várias e importantes figuras dos dois Estados limítrofes, cujo desenrolar dos trabalhos, foram publicados num períodico no século passado, com a denominação de: "O Nortista"
Transcrevemos aqui o documento do "O Nortista" sob o número 09, neste documento em continuação sobre os limites entre os dois Estados, lê-se o seguinte.
A solução a que se refere "O Nortista" data em 18 de março de 1860, pelo governo imperial a um ofício do presidente do Piauhy, é assim concebido: "Que por hora não teria lugar a annexação de Tutoya a aquela província, ficando reservada a decisão desse assunto para quando tratasse do regulamento geral dos limites de todas as províncias do império.
Conclue-se, evidentemente, - acrescente o Nortista - que desde esse dia a barra de Tutoya, ficou considerada pertencendo ao nosso Estado. Mas como? Onde colige semelhante coisa ? Perguntam os maranhenses.
Publicado no Rio de Janeiro, não se conformando os deputados e senadores maranhenses, ali presentes, com os termos em que se achava o mesmo redigido, dirigiram-se ao ministro da marinha, referendário do referido aviso ou regulamento, com se quem se entenderam a semelhante respeito, verificando-se então que fora um equívoco, ou coisa equivalente, tanto assim que, dias depois no DIÁRIO OFICIAL - Nº 172, de 28 daquele mesmo mês e ano, seção reservada no Ministério da Marinha, lia-se o seguinte: Retificação.
O aviso regulamentar de 13 do corrente, sob nº 1.450, aprova e manda executar o regulamento para o serviço de praticagem no estado do Piauy, compreendendo as barras de Canárias, Caju, e Tutoya, no Estado do Maranhão, como foi publicado.
Nortista, nº 11, Constituição do mesmo asunto. Argumenta com um aviso do ministério da fazenda, de 1862, que autorizava a tesouraria do Piauy a construir barracões na barra de Tutoya, e diz que se o referido ministro reconhecesse que ela não pertence ao Piauy, diria - barra de Tutoya do Maranhão, publica o referido aviso mais alguns artigos do regulamento do porto da Parnahyba. O aviso a que se refere o Nortista, é o seguinte:
Nº 55, Ministério dos Negócios da Fazenda, Rio de Janeiro, 22 de fevereiro de 1822, José Maria da Silva Paranhos, presidente do Tribunal do Tesouro Nacional do Piauhy, em ofício de nº 125 de 5 de novembro último, sobre a necessidade que tem a alfândega respectiva de uma lancha para sondar à vela, e de dois postos de vigias nas barras de Tutoya e Amarração: Concede a mesma tesouraria sobre o atual exercício para a construção desde já dos barracões em que devem ser estabelecidos os ditos postos: E declara ao dito Sr. inspetor, quando ao crédito pedido para aquisição da lancha e seu custeio, que só o futuro exercício lhe poderá ele ser consignado, ficando para isso tomadas as competentes notas. Assim segue o original documento abaixo redigido e memorial o que pertence DELTA DO PIAUÍ E MARANHÃO, e os impasses entre os dois Estados(autoridades de governo).
Baú memória, é uma dedicação do titular do Blog, que vem tendo de forma incessante entender a cidade que nasceu e a região ao longo da história de uma cidade centenária que é Tutóia. Mais dia 29 de Março de 2023, fará aniversário(1938-Emancipação).
A memória não poderá se perder com o tempo
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