terça-feira, 27 de maio de 2014
GENUÍNO CONDENADO NO MENSALÃO TEVE SEU ESTADO DE SAÚDE MAIS AFETADO DIZ DEFESA
Caso Mensalão
MÁRCIO FALCÃO BRASÍLIA, DF - A defesa do ex-presidente do PT José Genoíno, informou nesta segunda-feira (26) ao STF (Supremo Tribunal Federal) que o quadro de saúde do petista piorou no Complexo Penitenciário da Papuda, onde cumpre pena pela condenação no mensalão, tendo sofrido três crises hipertensivas.
No documento, o advogado Luiz Fernando Pachecho faz um apelo para que o presidente do Supremo, Joaquim Barbosa, submeta ao plenário do tribunal o pedido para que o petista volte a cumprir sua pena em prisão domiciliar. "O sentenciado apresentou piora em seu quadro clínico desde seu retorno ao presídio", afirma Pacheco. "Não é por outra razão que o médico cardiologista, Geniberto Campos, diz que estes resultados [de exames] evidenciam que o ambiente doméstico seria o lugar mais adequado para o tratamento do paciente, nesta fase da evolução de sua enfermidade", completou o advogado. Genoíno, voltou ao presídio no dia 1 de maio.
Condenado por corrupção no mensalão a 4 anos e 8 meses em regime semiaberto, ele estava em prisão domiciliar desde novembro devido a problemas cardíacos. No ano passado, ele realizou uma cirurgia de correção da aorta, principal artéria do corpo humano. A decisão de mandar Genoíno, para a cadeia foi tomada por Barbosa, após uma junta médica da UnB (Universidade de Brasília) atestar em laudo que, embora seja portador de uma cardiopatia, Genoino, está com seu quadro de saúde estabilizado. Em novembro o petista ficou preso uma semana na Papuda antes de passar mal e deixar o presídio para fazer exames –ele tinha feito uma cirurgia para implantar uma prótese na aorta em julho.
Em fevereiro deste ano, o STF solicitou novos exames depois que o petista pediu para ficar em prisão domiciliar. Em novembro, a junta médica da UnB havia concluído que Genoíno, não apresentava cardiopatia grave. O novo laudo reafirma a condição, mas diz que, apesar de o petista precisar de avaliações periódicas, não tem um quadro de saúde que justifique medidas excepcionais para seu tratamento.
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