terça-feira, 27 de maio de 2014

Segunda-feira(26) Deputados da oposição no Maranhão, cobram ação no Sistema Prisional


Deputados cobram ação para resolver problemas no sistema prisional

 Nice Moraes / Agência Assembleia

Os deputados Raimundo Cutrim (PCdoB) e Eliziane Gama (PPS), ao registrarem na sessão desta segunda-feira (26), o motim ocorrido domingo na Central de Custódia de Presos de Pedrinhas (CCPJ), onde 32 familiares de presos ficaram reféns dentro do presídio, criticaram a falta de uma ação efetiva do governo no que se refere à questão do sistema prisional do Maranhão.

Eles também lamentaram o fato do Maranhão mais uma vez ter sido manchete nacional pela falta de ação no sistema prisional. “Na penitenciária as rebeliões, fugas e assassinato de presos já virou rotina e, o pior de tudo isso, é a governadora Roseana Sarney fica olhando tudo isso de braços cruzados sem fazer nada para resolver o problema. Com a segurança foi a mesma coisa: ela apostou para quebrar o sistema e a informação que eu tenho,  é que já gastaram todo o orçamento da segurança deste ano”, criticou Raimundo Cutrim.

Eliziane Gama também cobrou do governo do Estado uma ação efetiva para equilibrar e dar uma resposta ao sistema prisional que está falido com mortes continuadas e rebeliões na Penitenciária de Pedrinhas. Ela afirmou que os 32 familiares ficaram mais de 24 horas dentro do sistema exatamente por que o Estado não responde às solicitações que são feitas de uma forma cotidiana pelos familiares, pelos demais movimentos e, acima de tudo, pela sociedade que espera um resultado diferenciado.

“O sistema prisional é um processador de violência. Se você não resolve o problema, você automaticamente está fazendo com que haja perpetuação da violência”, afirmou a deputada.

Ao finalizar, Eliziane Gama disse que na sessão desta terça-feira vai ler o relatório do Ministério Público onde traz informações sobre o aumento da violência na região metropolitana. “Nós tivemos um aumento, nos últimos de quatro anos, de 100% na violência e, agora, nos três meses, já há um aumento considerável na violência”.

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