Deputado protocola pedido de visita técnica ao PAC do Rio Anil em São Luis!
O vice-líder do Solidariedade, Simplício Araújo (MA), protocolou, na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, requerimento solicitando visita técnica à São Luís, para investigar denúncias sobre o andamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Rio Anil. A visita contará com membros do Tribunal de Contas da União (TCU).
Pelo projeto original, 3.600 famílias deveriam ser beneficiadas, porém foram entregues, até o momento, 832 apartamentos. Atualmente 643 famílias vivem de aluguel social – recurso assistencial mensal destinado a atender, em caráter de urgência, famílias que se encontram sem moradia. É um subsídio concedido por período de tempo determinado e o valor está em torno de R$ 300,00. Além disso, 400 famílias tiveram que buscar abrigo em casa de parentes e amigos.
“Diversas denúncias estão sendo feitas de que as obras estão paradas por falta de recursos e as que já foram entregues estão abandonadas. Quadras poliesportivas, centros de saúde e colégio estão sem utilidade por estarem deteriorados. A população está sofrendo com a espera e a falta de informações. Desde 2008, quando foi iniciado o programa, pouca coisa avançou. A única coisa que existe de concreto é a especulação imobiliária.”, afirmou o parlamentar.
O deputado disse ainda que está havendo irregularidades nos sorteios para distribuições das moradias já concluídas. “Na denúncia que nos foi enviada há claras evidências de irregularidades na entrega das moradias. É preciso que exista uma fiscalização e a cobrança dos órgãos responsáveis para que esse projeto cumpra seu objetivo.”
Em 21 de maio manifestantes interditaram as avenidas Getúlio Vargas, no Monte Castelo, e Luís Rocha, na Liberdade, em São Luís. Em sinal de protesto, os moradores atearam fogo em pneus, impedindo o tráfego de veículos.
O manifesto teve como objetivo reivindicar a entrega das unidades habitacionais pertencentes ao PAC Rio Anil. Essas unidades deveriam ser entregues às famílias que ainda dependem do aluguel social ofertado pelo governo ou do pagamento da indenização para compra de novos imóveis. Os moradores foram retirados, há quatro anos, das palafitas onde moravam, próximas ao Rio Anil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário