Saúde em São Luis - Ma, obriga população dormir em filas!
Quem precisa marcar consulta e exames na rede pública de saúde de São Luís precisa enfrentar filas quase intermináveis. Muitos vão para a Central de Marcação um dia antes para tentar atendimento na manhã seguinte.
Alguns levam de casa cadeiras, colchões e lençóes para enfrentar uma noite de espera na fila. O objetivo é conseguir marcar consultas e exames no centro especializado para hipertensos e diabéticos da Secretaria de Saúde do Estado, no Bairro de Fátima.
Alguns levam de casa cadeiras, colchões e lençóes para enfrentar uma noite de espera na fila. O objetivo é conseguir marcar consultas e exames no centro especializado para hipertensos e diabéticos da Secretaria de Saúde do Estado, no Bairro de Fátima.
Aos 58 anos, a dona de casa Domingas Brasil sabe bem o que é passar a noite dessa forma."Se não for assim, você não consegue. Aqui, normalmente chego às 18h30, 19h. Às vezes chego e ainda tem funcionário trabalhando aqui. Nessa cadeira aqui que passo a noite", disse.
O mecânico Luciano Lima tenta pela terceira vez marcar o exame. Além de passar a noite toda na fila, ainda vai ter que encarar o trabalho no dia seguinte. "Cheguei aqui às 5h não consegui mais. Depois cheguei 5h30 não e tinha mais. Cheguei 4h e não consegui. Vou passar a noite aqui".
O mecânico Luciano Lima tenta pela terceira vez marcar o exame. Além de passar a noite toda na fila, ainda vai ter que encarar o trabalho no dia seguinte. "Cheguei aqui às 5h não consegui mais. Depois cheguei 5h30 não e tinha mais. Cheguei 4h e não consegui. Vou passar a noite aqui".
O atendimento só começa às 7h, mas quem está na fila reclama da bagunça. As pessoas dizem que não há preferência. É todo mundo no mesmo lugar e nem sempre depois de enfrentar essa maratona é possível marcar a consulta ou o exame.
Atenilde Santos disse que chegou às 11h, mas não sabe se está nos primeiros lugares a serem atendidos no dia seguinte. Ala conta que de manhã aparecem pessoas furando a fila e empurrado para trás quem chegou com antecedência. "Só tinham três pessoas. Aí eu decidi ficar, pois tinha pouca gente. Agora me disseram que eu sou a 41ª", relatou a coordenadora de Casa de Apoio.
No início da manhã da última sexta-feira (2), a fila no Centro de Medicina Especializado no Atendimento a Hipertensos e Diabéticos era maior ainda. G1 Maranhão.
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