Corpo de Bombeiros discutem organização de arraiais em São Luís
Foram tratados temas referentes à disposição de barracas, instalações elétricas, estruturas dos arraiais, manuseio de materiais, equipamentos, fogos de artifício e condições dos produtos a serem comercializados. “Temos uma atenção focada nos grandes arraiais já cadastrados conosco, porém, há ainda as pequenas organizações de bairros, que também precisam estar atentas para prevenir acidentes”, destacou o comandante do GAT, Júlio César Silveira.
Segundo as orientações repassadas pelo comando do GAT, os proprietários de arraiais devem obedecer algumas normas a fim de evitar ocorrências e não ser alvo de fiscalizações. Uma das maiores preocupações debatidas na reunião foi quanto à localização das barracas.
Segundo determinação do Corpo de Bombeiros, estas devem ser agrupadas em até três, tendo, no mínimo, dois metros de distanciamento uma da outra. A intenção é que, em caso de algum incidente como princípio de incêndio, estes espaços possam receber manutenção sem que comprometam mais barracas.
As instalações elétricas dos arraiais foram outro ponto abordado durante a reunião. Cada arraial precisa dispor de um disjuntor geral e cada barraca deve possuir seu próprio equipamento, para que, em caso de algum incidente ou sinistro, a fiação possa ser cortada possa ser de imediato evitando incêndios.
O GAT também orientou os barraqueiros quanto à utilização e comércio dos fogos de artifício. Segundo o comandante Júlio César, a corporação tem realizado fiscalizações já prevendo o início do período junino.
“Eu acho que é certo ter essa orientação, porque depois que o arraial estiver montado é mais difícil desmanchar tudo”, pontuou a vendedora Maria José dos Santos, de 45 anos, que vai ocupar uma barraca no arraial do bairro Anjo da Guarda. Já a servente Antônia Praseres, de 38 anos, se mostrou preocupada com as exigências.
“A gente vai ver se dá para todos os donos de barraca trabalhar nas normas, porque ninguém quer ser multado, nem ter a atividade suspensa”, diz ela, que pretende conseguir um espaço no arraial da Praia Grande. As ações são executadas com apoio do Exército, que é a instituição responsável pelo controle e distribuição destes artefatos; em parceria com a Prefeitura de São Luís, por meio da Blitz Urbana; e com reforço do Ministério Público, que atua como órgão de apoio para somar no disciplinamento.
Disciplinamento
O GAT trabalha no monitoramento de cerca de 90 arraiais da Grande Ilha cadastrados na entidade,que, durante este período recebem visitas, passam por fiscalização e são regularmente orientados a fim de garantir a segurança, tanto de quem trabalha, quanto do público que prestigia as brincadeiras. No entanto, o comandante reconhece que há os eventos promovidos nos bairros e que possuem menor estrutura. “São organizações menores, mas que também precisam estar informadas e orientadas sobre as condições para exercer a atividade neste período”, ressalta Júlio César.
Disciplinamento
O GAT trabalha no monitoramento de cerca de 90 arraiais da Grande Ilha cadastrados na entidade,que, durante este período recebem visitas, passam por fiscalização e são regularmente orientados a fim de garantir a segurança, tanto de quem trabalha, quanto do público que prestigia as brincadeiras. No entanto, o comandante reconhece que há os eventos promovidos nos bairros e que possuem menor estrutura. “São organizações menores, mas que também precisam estar informadas e orientadas sobre as condições para exercer a atividade neste período”, ressalta Júlio César.
O descumprimento das medidas pode acarretar em notificação, multa, fechamento das barracas e comércios e apreensão de veículos, materiais e equipamentos. Fonte: Jornal Imparcial.
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