segunda-feira, 13 de outubro de 2014

A postura do governador eleito, Flávio Dino, em se manter neutro na disputa do segundo turno presidencial não é extensiva ao seu partido, PCdoB



A transição
Passada uma semana desde a eleição de Flávio Dino, as atenções se voltam para o processo de transição entre o governo que finda e o que assumirá o comando do estado em janeiro próximo.
O desejável, e esperado, é que se seja feita uma transição efetiva, com informações do atual governo que embasem as primeiras atitudes do novo governo. É um procedimento de respeito ao desejo da população que sufragou com grande votação o líder oposicionista Flávio Dino. E uma atitude democrática, como deve ser.
Cabe à governadora Roseana Sarney liderar esse processo, determinar a seus auxiliares que colaborem com o governo eleito. Ela pode marcar o fim do seu governo com uma postura democrática, transparente e colaborativa. Sem dúvida, se agir assim, terá o aplauso da população.
É aguardado para esta segunda-feira o anúncio dos nomes indicados pelo governador eleito, Flávio Dino, para a equipe de transição. Espera-se que a governadora Roseana Sarney faça o mesmo. E, sobretudo, espera-se que a transição transcorra em absoluta normalidade.
Sem disputa
O deputado Othelino Neto viajou ao Rio de Janeiro, mas adiantou a um dirigente da coligação Todos pelo Maranhão que estará de volta esta semana.
Voz da experiência
Atento aos movimentos dos grupos políticos que disputam o comando do Maranhão, o ex-deputado Carlos Braide, pai do deputado Eduardo Braide, faz um diagnóstico pouco animador para o grupo Sarney.
Em conversa informal com alguns jornalistas que cobriram a festa da vitória em Caxias, no início da semana passada, Braide observou apostar no fracasso do governo Flávio Dino para tentar voltar será perda de tempo.
Despedida
Alguns parlamentares que não conseguiram a reeleição nunca mais deram as caras no plenário da Assembleia Legislativa.
Sumiram até aqueles que não perdiam a oportunidade de mostrar fidelidade ao governo, mas que não voltam em 2015.
Briga feia
Primeiro da coligação, o deputado Marcos Caldas vai brigar pelo mandato na Justiça e já constituiu advogado para acompanhar o desfecho do processo da deputada eleita Nina Melo, que concorreu sub judice.
Filha do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo Melo, Nina corre o risco de ter os votos anulados e perder a vaga para Marcos Caldas, que não conseguiu a reeleição.
Pé no governo
Eleita pelo PT, a deputada Francisca Primo já estaria com os dois pés na bancada que dará sustentação ao governo Flávio Dino na Assembleia Legislativa.
Segundo comentam nos bastidores da Assembleia, outros dois parlamentares eleitos por partidos que integraram a coligação adversária já estariam em fase adiantada de conversações.
Unidade
Perde tempo quem insinua divergências entre o deputado Marcelo Tavares e o presidente do PCdoB, Márcio Jerry.
Os dois atuaram afinadíssimos na campanha, no processo de montagem da coalizão vencedora e assim seguirão.
Pessoas experientes, os dois têm a confiança do governador eleito, Flávio Dino, para integrar o núcleo de governo.
Neutro
A postura do governador eleito, Flávio Dino, em se manter neutro na disputa do segundo turno presidencial não é extensiva ao seu partido, PCdoB. Dino mantém a postura de magistrado perante sua coalizão partidária plural, a exemplo do que fez no primeiro turno. John Cutrim.

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