sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Na corrida presidencial a petista Dilma Russef, precisa superar a queda neste 2° turno



ENFOQUE-Dilma tem arrancada ruim no 2º turno e precisa reagir para se reeleger


Presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), em entrevista coletiva em Brasília. 10/10/2014 REUTERS/Ueslei Marcelino
Antes da denúncia, a campanha petista tinha um roteiro que considerava eficaz para vencer a eleição contra o PSDB, mesmo que a disputa fosse dura.
"Tinha o caminho da desconstrução do Aécio, da farsa do governo de Minas Gerais, da comparação de projetos com o PSDB, a campanha do medo da volta ao passado e a mobilização do PT, que contra os tucanos tem mais força", disse a fonte da campanha, acrescentando que essa era a estratégia antes de surgir o depoimento formal de Costa à Justiça Federal.
Um petista ouvido pela Reuters afirmou que a expectativa é que a rejeição à presidente cresça nos próximos dias por causa do escândalo da Petrobras, que agora não pode mais ser atribuído apenas a uma especulação de veículos da imprensa.
Ainda que Dilma tenha uma imagem boa entre o eleitorado em relação à corrupção, disse o membro da campanha, o fardo está ficando muito pesado.
"As pessoas acreditam que a Dilma não é corrupta e nem tolera corrupção, mas ela tem uma âncora muito pesada para carregar que anula um pouco essa avaliação, que é o PT", disse a fonte da campanha.
Mesmo o poder eleitoral do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fica limitado na situação atual, avaliou essa fonte.
Para o petista, que também falou sob condição de anonimato, a denúncia da Petrobras colabora para limitar a conquista dos votos necessários para vencer no segundo turno. Só não é possível avaliar ainda quão forte será o impacto disso.
Nos próximos dias, Aécio continuará a ter notícias positivas a seu favor. No final de semana irá a Pernambuco, quando receberá o apoio da viúva de Eduardo Campos, Renata. E a terceira colocada no primeiro turno, Marina Silva (PSB), pode anunciar o voto em Aécio em breve.
"A Marina pode se posicionar no final de semana", disse o coordenador da campanha à Reuters, Walter Feldman. G1.com

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